quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Poderia ter sido melhor? Poderia...

Hoje acordamos cedo!! O relógio mal estava marcando 8h da manhã e a casa já estava em movimento. A casa não, as pessoas da casa!! O Pedrinho acordou um pouco preocupado com a festa da virada do ano e seus vários fogos de artifício - ele não curte muito aquela barulheira dos fogos -, a Narinha acordou totalmente envolvida com as demandas da festinha da virada do ano que sempre fazemos na casa da minha sogra, reunindo toda a família, e eu acho que ainda não acordei...

Ontem foi um dia bem legal com várias festinhas. Começando com a tradicional Muvuca de final de ano na casa do Diniz, com os amigos reunidos ao redor de boas bebidas, charutos, vários assuntos e com aquele churrasco maravilhoso que somente o Diniz sabe assar, passando por pequenas comemorações de final de ano nos ambientes de trabalho e terminando num encontro festivo e acalorado com os meus grandes parceiros de atelier na FauPucRS. Acho que é por isto que eu estou meio zonzo e ainda não acordei...

Hoje o dia está simplesmente lindo e ensolarado, como devem ser os dias de verão. Uma leve brisa atenua o calor insuportável que temos experimentado nos últimos dias. A Narinha já saiu para fazer seus vários compromissos para a festa, o Pedrinho está vendo televisão e eu estou aqui escrevendo, olhando pela janela e pensando que seria uma boa idéia pegar um livro, uns brinquedinhos, juntar as toalhas e sungas e ir correndo para a piscina com o Pedrinho!!


Ele veio agora me avisar que a mamãe já saiu para "arrumar as coisas do ano novo" e eu fiquei refletindo e construindo imaginariamente sua frase, pensando nas várias pessoas que hoje abriram mão das suas diferenças, rivalidades, conflitos, crises e, ouvindo a um chamado universal, deram uma trégua às batalhas insolúveis e, também, "saíram para arrumar as coisas do ano novo". É justamente esta trégua, na forma de distanciamento crítico, que transforma o dia de hoje num dia de aparente paz universal. Os grandes conflitos universais da humanidade ficam aguardando, em paz, esta centelha de lucidez das pessoas, nem que seja por um breve período de tempo.

Então ficamos nos perguntando, ainda movidos por este distanciamento crítico, o que acontece com estas pessoas nos demais 363 dias do ano, que consomem uma energia infinita dando espaço para os conflitos que, na maior parte dos casos, nunca valem a pena? De qualquer forma, tem-se sempre a certeza de que, pelo menos, no último dia do ano que sai e no primeiro dia do ano que chega a vida resgata sua condição ética e moral primordial, onde todos são iguais e todas as horas são de reconciliação. É como se fosse uma auto-indulgência. Temos a certeza absoluta de tudo o que não fizemos certo ou de tudo o que não fizemos neste ano que termina, mas com as possíveis culpas atenuadas pela magia da virada do ano com suas naturais absolvições.

Mais importante e sensato seria, diariamente, agir para arrumar as coisas do ano novo, num exercício continuado de construção de um mundo melhor para a gente e para todos aqueles que orbitam as nossas vidas.

2009 está indo embora. Ano vai, ano vem, como na metáfora do andar de balanço (ver postagem de 31 de dezembro de 2008). Poderia ter sido melhor? Poderia...

Poderíamos ter estado mais próximos dos nossos bons amigos, poderíamos não ter visto tantas injustiças sociais amplificadas em nosso país, poderíamos ter visto nossa bela Porto Alegre desenvolver melhor o seu potencial para tantos projetos e investimentos necessários, poderíamos não ter visto o Rio Grande do Sul tão mergulhado numa gestão política e financeira temerosa, poderíamos ter tido mais fé e esperança na capacidade de gestão dos interesses coletivos dos nossos governantes, poderíamos não ter visto tanta roubalheira descarada e tanta impunidade, poderíamos ter tido mais segurança pública, poderíamos ter alcançado o título máximo e não somente o vice campeonato, poderíamos ter tido mais investimento em saúde e educação, poderíamos ter visto mais comprometimento ético e moral dos nossos administradores, poderíamos não ter visto tanta gente boa se dobrando ética e moralmente diante da necessidade de fazer alianças políticas para salvaguardar a manutenção de situações aparentemente estáveis, poderíamos ter experimentado o prazer de ver e trabalhar as questões coletivas mais do que as individuais, poderíamos ter visto mais humildade e menos arrogância nos ambientes de trabalho, poderíamos ter tratado melhor o meio ambiente e seus escassos recursos naturais... Mas as coisas que não vimos, fizemos ou experimentamos em 2009 ficam, em parte, como propostas para 2010. Propostas de ação concreta ou de fiscalização rigorosa.

Mas foi um ano bom. Minha família esteve mais unida, meu filho Pedro cresceu mais alguns centímetros com sua saúde perfeita, minha mulher amada continua cada vez mais linda, meu escritório esteve bem nos seus seis primeiros meses de nova sede e completamos um ano super feliz na nossa casa nova.

O que mais se leva desta vida?

Aproveito para agradecer e retribuir os vários votos de um feliz 2010, desejando aos meus amigos de fé e irmãos camaradas um ano repleto de paz, alegria, harmonia, saúde do corpo e da alma, trabalho, muito trabalho, coragem, atitude, alguma grana, muita fé e esperança em dias melhores, lucidez para definição dos novos desafios, humildade, tolerância, correção, ética e honra para enfrentar as coisas do dia a dia e muito amor nos corações!!

Um super abraço e um beijo carinhoso!!

Força e Honra
Saudação Romana

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Clube do desenho 2010!!

Queridos amigos,

Passei parte da tarde de hoje na Puc com a Beatriz analisando os trabalhos de vocês. Nossa, que saudade que me deu vendo todos aqueles desenhos e, principalmente, lembrando dos bons e alegres momentos que passamos juntos, contagiados pelo prazer da aventura de estarmos reunidos registrando graficamente as coisas da nossa bela cidade.

Como se não bastasse, fomos analisando os trabalhos, um a um, tendo como fundo visual e musical aquela bela e emocionante animação reunindo as imagens dos nossos encontros e saídas de campo!! Muito obrigado pelo carinho de todos!! Puxa vida!! Que alegria ter vivido tudo aquilo com vocês!! O que mais se leva desta vida, senão o prazer e o privilégio de fazermos amigos, além das obrigações diárias do nosso trabalho? Valeu!!

Deixamos os trabalhos lá na secretaria para que vocês possam retirá-los e, principalmente, para que todos possam continuar esta aventura sem fim e sem volta de desenhar o mundo ao nosso redor!!

Lhes desejo um ótimo natal de paz e harmonia e um 2010 repleto de alegria, saúde e amor nos corações. Já ia me esquecendo, lhes desejo um 2010 com muitos desenhos e com muitos encontro do clube do desenho!!

Vocês estão tatuados no meu coração!!
Super beijo e abraço carinhoso!!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Avaliação FauUlbra - Atelier 2

Turma,

Conforme o prometido, acabo de publicar as notas finais no sistema da Ulbra, antes do prazo regulamentar. Não sei se o acesso, por parte de vocês, é imediato ou se ainda leva um tempinho para o sistema liberar os resultados. De qualquer forma, meu compromisso de divulgar as notas finais antes da segunda-feira está cumprido.

Como escrevi na postagem anterior, revisei todos os trabalhos, diário de frequência no atelier, fichas de registro das orientações, participações ativas no atelier e as etapas preliminares de avaliação. Tudo para extrair o máximo possível de resultados positivos que pudessem reverter algumas avaliações pouco satisfatórias. Em alguns casos foi possível, noutros não.

Tenho dito no atelier, com alguma frequência ao longo do semestre, que retrospectos de avaliações preliminares baixas ou medianas requerem sempre trabalhos finais completos para que seja possível equilibrar a balança final, sempre em favor do aluno. Quando isto não acontece, torna-se difícil amplificar a avaliação, mesmo reconhecendo os méritos de cada trabalho.

Dito isto, divulgo agora os dados estatísticos deste semestre:

- matriculados: 31 alunos
- trabalhos entregues: 28 alunos
- trabalhos aprovados: 25 alunos
- desistências: 3 alunos
- reprovações: 3 alunos
- média da turma da tarde: 6,462
- média da turma da noite: 7,333
- trabalhos nota 10,0: 1 aluno
- trabalhos nota 9,0: 4 alunos
- trabalhos nota 8,5: 2 alunos
- trabalho0s nota 8,0: 1 aluno
- trabalhos nota 7,0: 7 alunos
- trabalhos nota 6,5: 4 alunos
- trabalhos nota 6: 6 alunos

Ao longo da próxima semana vou encaminhar a planilha de avaliação geral com o boletim reunindo os pareceres elaborados ao longo das bancas para cada trabalho. No início da semana que vem estarei totalmente envolvido com os trabalhos do Atelier 1, cuja entrega ocorre na terça-feira!!

Um super abraço e ótimo final de semana!!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Atelier 2 - Avaliações

Turma,

Ontem finalizamos a nossa longa e prazerosa jornada de análise dos trabalhos finais de conclusão do curso. Foram 3 dias, nos turnos da tarde e da noite, de total imersão na análise criteriosa e na discussão aprofundada e calorosa dos trabalhos apresentados.

Conforme o combinado, ao longo das minhas considerações verbais, fui deixando o mais claro possível os méritos de cada trabalho, indicando diretamente a aprovação daqueles projetos que reuniam os elementos necessários para a conclusão desta jornada, bem como, destascando os pontos em que alguns trabalhos ainda demonstravam fragilidades das mais diversas ordens e que, portanto, deviam ainda ser complementados.

O resultado destas discussões e considerações estão registradas nos boletins de avaliação que fui redigindo, na forma de ata, ao longo das apresentações e das considerações dos componentes das bancas. Estes boletins serão encaminhados para todos em breve, juntamente com as planilhas de avaliação contendo as notas parciais e a nota final de cada trabalho, para que o aluno possa reconhecer as qualidades e as fragilidades de cada trabalho.

O balanço final dos componentes das bancas que nos acompanharam é bastante bom. Ouvi deles que os nossos bons trabalhos, seriam bons em qualquer outra escola do nosso estado. Assim como ouvi, também, que temos muito ainda que trabalhar para atingirmos o nível de excelência que queremos ter. Vamos em frente, pois nossa jornada está ainda começando!!

O processo de avaliação para aferição do grau final dos projetos ainda não acabou. Estive hoje novamente em nossa escola revisando detalhadamente cada um dos trabalhos, buscando extrair deles, todas as qualidades necessárias para amplificação das avaliações de todos. Em alguns casos, principalmente naqueles em que o trabalho se encontrava completo (elementos do edital), pude ainda revisar alguns conceitos sugeridos pelos componentes das bancas, noutros casos, infelizmente devido a falta de elementos ou por estarem incompletos para a etapa final, isto não foi possível.

Volto ao nosso atelier, mais uma vez, amanhã para, então, analisar detalhadamente as planilhas de registro das orientações, buscando ancorar a decisão final da avaliação aos elementos que explicitem o grau de envolvimento dos alunos para com as atividades de orientação dos trabalhos.

Minha previsão é trabalhar ao longo deste final de semana, refletindo sobre o processo de trabalho e desenvolvimento do projeto de cada um ao longo do semestre para somente, então, divulgar o conceito e a nota final de cada trabalho. Como todos sabem, tenho 48h após a dissolução da última banca (quinta-feira, 17 de dezembro, 22h) para divulgar os resultados. Portanto, tenho como prazo, às 22h da segunda-feira, dia 21 de dezembro. Certamente não vou me estender até lá, pois sei da curiosidade e da angústia de cada um querendo saber o seu resultado final. Apenas, peço-lhes um pouquinho mais de paciência para que seja possível considerar não somente a produção final dos alunos, mas, fundamentalmente, considerar o produto final + o processo de desenvolvimento do trabalho.

Aproveito, ainda, para lembrar-lhes que as avaliações não seguem um padrão comparativo, buscando estabelecer balizamentos equivocados entre os vários e distintos trabalhos apresentados. Cada trabalho é incomparável e integro em sí mesmo, com suas características e complexidades específicas, portanto, a avaliação justa e correta levará sempre em consideração os desafios definidos pelo próprio aluno, pelas demandas funcionais, formais e técnicas geradas por cada tema, programa e sítio e pelos resultados atingidos. Não obstante a isto, torna-se necessário demonstrar capacidade plena de desenvolvimento de todos os elementos que constituem a entrega final (desenhos e maquetes), buscando explicitar trânsito e controle adequados pelos 3 pilares que definem o trabalho de conclusão de curso: aptidão, autonomia e autoria.

Espero que todos estejam bem e mais tranquilos após o término da nossa jornada de trabalho. Tenho recebido algumas manifestações carinhosas de colegas expressando que a "ficha ainda não caiu". E é assim mesmo que acontece... Logo, logo vocês sentirão dentro dos corações os novos chamados para outros tantos desafios gerados pelo nosso ofício de arquitetos e urbanistas e será neste momento, então, que vocês se sentirão verdadeiramente arquitetos.

Desde já, lhes digo que foi um prazer especial conviver com esta turma ao longo deste ano. Vocês são a última turma de alunos que foram meus na antiga Prática de Projetos 1. Daqui, para frente, não conheço mais ninguém, além dos rostos vistos nos corredores da nossa escola. Além disto, enfrentamos juntos, neste ano que passou, as mais dolorosas dificuldades e barreiras éticas e morais vividas por nossa escola. Nossas integridades e o nosso destacado espírito de grupo, nos fez sobreviver a todas estas crises. Me senti orgulhoso por ver a garra e a energia de cada um, não somente no trato das questões específicas dos seus trabalhos, mas também, lutando para resgatar o espaço universitário digno, perdido por nossa escola nos tempos difíceis de "gestão temerosa" do antigo comando.

Sobrevivemos de cabeça erguida!
É assim que tem que ser!!
Sentirei saudades de vocês!!
Antes de segunda-feira vocês terão suas avaliações finais!!

Um abraço, um beijo carinhoso e até breve!!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Painel do Atelier 2

Turma,

Estou lhes enviando a listagem atualizada contendo os nomes e a ordem das apresentações dos trabalhos no painel final do Atelier 2. Lembro-lhes que todos devem estar presentes na sala 330, às 13:30h dos dias 15, 16 e 17 de dezembro para assinatura das atas. As apresentações iniciarão pontualmente às 14:00h na sala 338. As bancas são abertas ao público em geral!!

15/12
TERÇA-FEIRA
14:00h às 22:30h

Ricardo de Souza Lopes
Fabiano Lucchese Gualdi
Charles Rafael Haag
Mariliz Vieira Teixeira da Costa
Viviane Ávila Paiva
Lisines Camargo
Tatiane da Costa Silva
Graziela Gava Gonçalves
Dadja Lovato Rocha
Kethy de Oliveira Figueiredo

16/12
QUARTA-FEIRA
14:00h às 22:30h

Régis Fernando da Silva
Cynthia da Silva Mattos
Isabel Diedrich
Poliana Figueira Cardoso
Victor Pereira Salgado
Anna Denise da Silva
Natalia Puvill Pizzio
Danielli Alves da Silva
Priscila Zimmermann

17/12
QUINTA-FEIRA
14:00h às 22:30h

Fernanda Costa Brancher
Alessandra Martins
Juliana Thewes
Lisandra Gonçalves Ferraz
Cláudio Roberto dos Santos Vieira
Camila Sfreddo
Sheila Görbing
Cássio H. Teixeira dos Santos
Carla Beatriz da Costa

ATENÇÃO:

- Cada aluno terá 15 minutos para apresentar seu trabalho e os membros da banca mais 15 minutos para as devidas considerações (5 minutos cada um), totalizando 30 minutos para apresentação das propostas. Aos 12 minutos o aluno será informado do tempo e deverá se encaminhar para a finalização da apresentação. Complementações da apresentação poderão ser feitas diante da solicitação da banca.

- Solicitamos que os alunos tenham objetividade e poder de síntese na apresentação dos trabalhos, focando na apresentação daquilo que é pertinente ao projeto (tema, programa, terreno e entorno, composição, zoneamento, linguagem e caráter, materiais e técnicas construtivas), de acordo com o roteiro de apresentação fornecido em aula.

- Todos os alunos deverão estar presentas na sala do Atelier 2 (sala 330) às 13:30h, portando todos os elementos do trabalho, pois as apresentações ocorrerão de forma seqüencial.

- Todos os alunos deverão estar presentes às 13:30h no primeiro dia das apresentações, pois nesta ocasião será celebrado o ato de abertura oficial das bancas.

- O aluno que não estiver presente na sala de aula, na seqüência da apresentação, ficará fora da avaliação do projeto final.

- Após as apresentações dos trabalhos os alunos deverão levar suas pranchas e maquetes.

- Junto com a nota final do trabalho o aluno receberá um boletim contendo as considerações emitidas pelos membros da banca.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

FauUlbra - Atelier 2

Estamos chegando ao final de mais uma longa jornada de trabalho na disciplina de Atelier 2 da Ulbra - Canoas. Nesta escola, o trabalho final de curso é dividido em dois semestres: Atelier 1 e Atelier 2. No primeiro semestre (concepção), os alunos desenvolvem uma pesquisa de fundamentação teórica sobre o tema, participam de oficinas de formulação de hipóteses de projeto e finalizam suas atividades apresentando sua idéia em nível de partido geral. No segundo semestre (materializadade), os alunos revisam o partido geral, analisam suas propostas considerando as interferências com os projetos complementares, fazem o anteprojeto e o detalhamento técnico-construtivo.

Para conclusão deste ciclo de dois semestres, o trabalho é apresentado para uma banca composta por um convidado externo, um componente do corpo docente da universidade e o coordenador da disciplina.

A lista a seguir apresenta a nominata dos componentes das bancas, cujo trabalho de análise dos projetos acontecerá nos dias 15, 16 e 17 de dezembro (tarde e noite), a partir das 14 horas na sala 330 do prédio 14 do campus Canoas. Esta atividade é aberta ao público!!

15/12 (TERÇA-FEIRA)
Prof. Arq. Daniel Pitta Fischmann, Ms. (Professor e Coordenador do 1º ciclo da FauUniRitter)
Prof. Arq. Guilherme de Almeida (Professor da FauUlbra – Canoas e Torres)
Prof. Arq. Paulo Ricardo Bregatto, Ms. (Coordenador do Atelier 2 da FauUlbra - Canoas)

16/12 (QUARTA-FEIRA)
Prof. Arq. Júlio Celso Borello Vargas, Ms. (Professor da Fau Feevale)
Prof. Arq. Jaime Kuck, Ms. (Professor da FauUlbra de Manaus)
Prof. Arq. Paulo Ricardo Bregatto, Ms. (Coordenador do Atelier 2 da FauUlbra - Canoas)

17/12 (QUINTA-FEIRA)
Prof. Arq. Paulo Cesa, Ms. (Professor da FauPucRS)
Prof. Arq. Enaldo Nunes Marques, Dr. (Coordenador da FauUlbra de Torres)
Prof. Arq. Paulo Ricardo Bregatto, Ms. (Coordenador do Atelier 2 da FauUlbra - Canoas)

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Com chuva e tudo!!!

Quem é do clube do desenho não se encolhe diante de uma chuvinha de verão!!! Pois é, fomos tomados de surpresa por uma chuvarada naquela manhã. Surpresa maior foi constatar a falta de sensibilidade dos dirigentes do Dmae (Hidráulica do Moinhos de Vento) que nos deixaram do lado de fora do prédio, com aquela tempestade caindo, simplesmente pela ausência de um memorando!! Como se imprevistos necessitassem de memorandos...

Mas tudo bem!! Penso que a chuva foi um tempero especial para a nossa última atividade regular de campo!! Literalmente, a chuva nos uniu, pois tivemos que nos espremer sentadinhos na soleira da porta fechada. Foi um barato!! Valeu mesmo!! Logo a chuva foi embora para outras bandas e conseguimos sair da toca!! Foi a deixa para o cafezinho!!

O ponto alto foi a brincadeira no café do Quinta Avenida Center!! Aquela mesinha retangular tinha, naquele instante, o tamanho das nossas necessidades e aspirações artísticas. Nos sentimos tão confortáveis e bem atendidos ali, com aquele café que estava ótimo, que nem voltamos para a hidráulica. Ótima foi a idéia daquele amigo secreto cujo presente era um desenho feito ali mesmo, no calor dos acontecimentos!! O meu está bem guardadinho, esperando sua moldura e um lugar especial na parede!!

Encerramos mais uma atividade universitária regular, possibilitada pelos rigores da vida universitária, mas certamente iniciamos uma nova atividade espontânea de desenho livre. Penso que temos plenas condições de nos encontrar nos cafés da cidade (de acordo com a proposta original), ao menos uma vez por mês, para dar sequência nesta alegre e prazerosa atividade de sair por aí desenhando!!

- Encontro um: Café do Darci (Praça da Matriz)
- Encontro dois: Café do Margs
- Encontro três: Café do 5 Avenida Center
- Encontro quatro: ???

Para que eu possa me descomprometer da minha ex-situação docente, deixo-lhes livres para a primeira convocação, ainda no mês de dezembro (?), para nossa próxima saída de campo!! Na quarta-feira, passo lá na aula para deixar-lhes um Cd com todas as fotos e aulas do semestre, para que vcs possam fazer cópias para todos!!

Mais uma vez, muito obrigado pela parceria!!
Ficarão guardadas para sempre no meu coração as imagens dos momentos alegres e produtivos em que estivemos juntos!!
Contem sempre comigo!!
Super abraço carinhoso e saudoso!!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Eleições IAB-RS 2010/2011

CONSELHOS DIRETOR, FISCAL E SUPERIOR CONSELHO ESTADUAL

Dia 26 de novembro de 2009, quinta-feira.
Vote na sede do IAB-RS das 9h às 21h.
Vote nas urnas volantes.
Vote nos núcleos do IAB-RS no interior do estado.

Maiores informações pelo telefone (51) 3212-2552, site www.iabrs.org.br ou e-mail iabrs@iabrs.org.br.

Locais para Votação

Os arquitetos sócios poderão votar comparecendo na sede do IAB-RS, e nos núcleos existentes nas cidades do interior do estado. Haverá ainda urnas volantes em alguns locais em Porto Alegre. Os demais sócios do interior poderão votar por correspondência.

Sede o IAB-RS
Rua General Canabarro, nº 363 - Centro - (51) 3212.2552
Horário: 9hs às 21hs

Urnas Volantes:

Faculdade de Arquitetura da PUCRS
Av. Ipiranga, n° 6681 Prédio 9 - Sala 119 - Sala dos Professores
Horário: 16hs às 20hs

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo UNIRITTER
Rua Orfanatrófio, nº 555 - Sala dos Professores
Horário: 10h às 12h - 18h às 20h

Faculdade de Arquitetura da UFRGS
Rua Sarmento Leite, nº 320 - Saguão da Arquitetura
Horário: 10h às 12h

Interior do RS:

Núcleo CANOAS
Local para votação: Sede do IAB-RS
Rua General Canabarro, 363 - Centro - Porto Alegre-RS
Contato : IAB-RS - (51) 3212.2552

Núcleo RIO GRANDE
Local para votação: Será realizado hoje 25/11/2009, às 20h30 um Jantar no restaurante Honk Papa, Rua Benjamin Constant, esq. Dr. Nascimento, com o objetivo de concluir o processo das eleições do Núcleo e também do Departamento do IAB-RS.
Contato: Arq. Márcio Lontra - (53) 8116.0606

Núcleo SANTA MARIA
Local para votação: Escritório do Arq. Ewerton Amorim
Rua Tuiuti, 1430
Horário: 14h às 19h
Contato: Arq. Ewerton Amorim - (55) 3028.9808 e (55) 8405.3150

Núcleo CAXIAS
Contato: Arq. Paulo De Mori - (54) 8141.3624 (54) 3212.2620

Núcleo ERECHIM
Local para votação: Escritório Arq. Roberta Grendene
Rua Mal. Rondon, 15 Sala 06
Horário: 13h30 às 15h
Contato: Arq. Roberta Grendene - (54) 9976.5774

Agora vai!!

Turma,

A previsão do tempo está indicando, para os próximos dias, tempo quente e nublado, com possibilidade de chuvas passageiras (chuvas de verão!!)!! Então, penso que temos que arriscar para não deixar entrar o mês de dezembro sem a nossa última aula de campo!!

Então fica assim:

Data: 28 de novembro
Horário: 8:30h
Local: Hidráulica do Moinhos de Vento (Rua 24 de outubro, esquina Rua Dr. Vale)

Olhem diariamente o blog do clube do desenho para saber das novidades: clubedodesenhobrasil.blogspot.com
Espero que todos estejam super bem!!
Os desenhos de vcs estão fazendo o maior sucesso entre os professores!!
Mais uma vez, parabéns pelos resultados!!

Super abraço!!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Não vai rolar, novamente...

Queridos amigos,

Parece piada ou mentira!!
Mas infelizmente a previsão do tempo para amanhã indica novamente chuvas fortes e trovoadas ao longo do dia!! Sendo assim, penso que não vale a pena ficar na expectativa por uma melhora e estabilidade do clima. Até pq não vai melhorar... Então, teremos que adiar mais uma vez a nossa saída de campo para desenhar na rua!! Vamos deixar previamente agendada para o próximo sábado a nossa aula na Hidráulica do Moinhos de Vento!!

Espero que todos estejam super bem!!
Um super abraço!!!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Desenho de projeção!!

Turma,

Nesta quarta-feira (18 de novembro - às 19h) vamos desenvolver a técnica do desenho de projeção colaborativo. Vamos escolher algumas imagens legais que fizeram parte das nossas aulas e vamos projetá-las, com o auxílio de um retroprojetor, sobre folhas de papel sulfite (90 x 60cm) coladas nas paredes do atelier. Cada dupla de alunos (escolham seus pares) iniciarão os desenhos, com técnica de livre escolha, e reproduzirão a imagem projetada por um período de 30 minutos. Após este tempo, vamos fazendo um rodízio das duplas, para que cada desenho, ao final do processo, tenha sido elaborado por todos, de forma colaborativa, agregando qualidades individuais nos vários desenhos!!

Quando: 18 de novembro
Horário: 19 horas às 22:30h
Local: sala 214 / prédio 9 / FauPucRS

Esta experiência é super divertida!!
Não percam!!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Eleições no IAB-RS - Gestão 2010-2011

26 de novembro de 2009
Eleição (Assembléia Geral Ordinária)

No Dia 26 de novembro haverá eleições para os cargos dos conselhos e diretoria do IAB-RS e representantes do Rio Grande do Sul no Conselho Superior do IAB.

Apenas uma chapa foi inscrita para a eleição deste ano e homologada pela Comissão Eleitoral.

NOMINATA DA CHAPA EM CIMA DA HORA

IAB/RS - Biênio 2010/2011

Diretoria Executiva:
Presidente: Carlos Alberto Sant´Ana
1° Vice-presidente: Júlio Celso Borello Vargas
2° Vice-presidente: João Marcelo Carpena Osório
3° Vice-presidente: Humberto Tadeu Hickel
Secretária Geral: Patrícia Agnes
1° Secretária: Lúcia Camargos Melchiors
2° Secretária: Thais Menna Barreto
Diretor Financeiro: Ecléa Persigo Moraes Müllich
1° Tesoureiro: Marcelo Nunes Kiefer
2° Tesoureira: Bruno de Azevedo Carneiro

Conselho Fiscal:
Adroaldo Xavier da Silva
Rômulo Plentz Giralt
Paulo Ricardo Bregatto

Conselho Superior - titulares
Claudio Fischer
Clovis Ilgenfritz da Silva
César Dorfman
Tiago Holzmann da Silva

Conselho Superior - suplentes
José Carlos Pereira da Rosa
Marcio Gomes Lontra
Rafael Passos
Hilton Fagundes

CANDIDATOS AO CONSELHO ESTADUAL
01 - Alexandre Pereira Santos
02 - Ana Rosa Sulzbach Cé
03 - Arnaldo Knijnik
04 - Cicero Alvarez
05 - Cristiano Viégas Centeno
06 - Cristina Waine Britto
07 - Ednezer Rodrigues Flores
08 - Felipe Drago
09 - Fernanda Jung Drebes
10 - Flávio Kiefer
11 - Hugo Gomes Blois Filho
12 - Julio Ariel Guigou Norro
13 - Lais Guimarães Salengue
14 - Leticia Thurmann Prudente
15 - Marcos Bernando Lamb
16 - Marcos Miethicki da Silva
17 - Maria Dalila Bohrer
18 - Nirce Saffer Medvedovski
19 - Rogério Malinski
20 - Salma Cafruni
21 - Tiziano Filizola

PLATAFORMA ELEITORAL da CHAPA "EM CIMA DA HORA"

A chapa "Em cima da Hora" apresenta-se à gestão do IAB-RS no biênio 2010/2011.

O IAB-RS continua os esforços das últimas administrações, que investiram os recursos e patrimônio da entidade na conclusão do Solar do IAB. A conclusão da obra, com a instalação do futuro centro cultural dedicado à arquitetura e urbanismo do Rio Grande do Sul, irá proporcionar aos associados, aos arquitetos e à comunidade um equipamento cultural inédito em nosso estado.
Em face desta realidade, a chapa “Em Cima da Hora" apresenta sua plataforma de ação para os próximos dois anos de administração do IAB do Rio Grande do Sul, propondo-se a continuar os esforços iniciados na gestão “Mais Arquitetura”, da qual esta chapa é continuação.

O IAB-RS deve ser o instrumento dos arquitetos e urbanistas do Rio Grande do Sul para organizarem-se em torno de bandeiras da profissão e organizarem sua participação democrática em todas as instâncias de nossa sociedade. O IAB-RS deve liderar a luta pela implantação do Conselho de Arquitetos e Urbanistas no RS.

A gestão do IAB-RS será participativa, com investimento na divulgação das atividades da entidade e da organização de comissões de participação dos associados para discussão de problemas públicos de arquitetura e urbanismo, com fim de subsidiar as decisões da diretoria e do Conselho Estadual. As Comissões darão apoio às atividades do Conselho Diretor na formulação e execução das políticas da entidade.

O Conselho Estadual deverá ser valorizado como entidade representativa e deliberativa da Entidade, como forma de promover a participação e compartilhar responsabilidades.

A entidade deverá servir aos seus associados e à sociedade como prevêem seus estatutos. O IAB-RS desenvolverá um programa atualização profissional, eventos e convênios a beneficiar aos associados, em especial apoio e complemento à atividade profissional do arquiteto, como assistência jurídica, elaboração de contratos, serviços de comunicação e complementares.

Caberá ao Conselho Diretor a organização e administração das obras do Solar do IAB, a serem concluídas de forma transparente e econômica, e realizar a grande obra cultural a que o IAB-RS se propôs.

É tarefa do Conselho Diretor do Departamento do RS potencializar e qualificar a ação dos núcleos regionais existentes, proporcionando a integração das regiões. O processo de interiorização do IAB-RS receberá especial atenção através do fomento à criação de novos núcleos, e da valorização dos núcleos regionais nas decisões e preocupações do Conselho Diretor.

O IAB-RS irá lutar para que o futuro conselho profissional – CAU – seja instalado com base em princípios éticos. O CAU precisa ser fiel ao espírito dos princípios democráticos e republicanos que inspiraram sua criação, livre dos vícios corporativos que podem levar à corrupção um conselho profissional organizado sem transparência e sem democracia.

O IAB-RS irá reforçar a relação institucional com outras entidades associativas de arquitetos ou não, em especial o Fórum de Arquitetura do Rio Grande do Sul, congregando o IAB-RS, a ASBEA e a AAI.

O IAB-RS será fiel à sua própria história, honrando o legado dos seus fundadores ao defender os princípios que regem nossa profissão e o trabalho em equipe, ampliando o espaço dos arquitetos e urbanistas na sociedade.

O IAB-RS deve ser uma entidade em permanente renovação, incluindo em suas atividades não apenas os profissionais recém-formados, mas em especial acolhendo os estudantes de arquitetura e urbanismo, iniciando-os na visão da realidade profissional.

O IAB-RS para que a melhor arquitetura e urbanismo sejam valorizados na sociedade brasileira. O concurso público de arquitetura é a forma mais correta de contratação de projetos de arquitetura e urbanismo, valorizando a qualidade do projeto em benefício do contratante.

Carlos Alberto Sant'Ana
Candidato a Presidente

sábado, 14 de novembro de 2009

Não vai rolar...

Turma,

Estou novamente contatando vcs, conforme o combinado, para trazer mais notícias da previsão do tempo!! Aqui na zona norte continua chovendo muito... As ruas estão completamente alagadas com a chuva forte da madrugada!! A chuvarada da madrugada deve ter deixado o terreno da praça da hidráulica completamente impraticavel!! Minha esperança era de tempo nublado, mas sem chuvas tão fortes!! Assim sendo, penso que não devemos queimar este encontro sem a possibilidade de curtir melhor o lugar!! Que pena, pois gostaria muito de encontrar vcs novamente para nossas aventuras de sábado pela manhã!! Vamos transferir novamente esta aula para o próximo sábado (se ficar bem para todos)!! Nos encontramos, então, na próxima quarta-feira (18 de novembro) para nossa aula no atelier!!
Um ótimo final de semana!!
Super abraço saudoso!!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Vai rolar...

Turma,

Estou aqui na zona norte, do alto do meu edifício, olhando para todos os lados (norte, sul, leste e oeste) e monitorando, com muita expectativa de melhora, este tempo meio maluco do dia de hoje e deste entardecer!!

A previsão do tempo para amanhã continua marcando possibilidade de pancadas de chuvas. Ainda assim, penso que podemos arriscar a nossa aula de amanhã. Se formos pegos de surpresa com uma chuvinha ao longo da manhã, temos a possibilidade de nos entocar nos cafés da Padre Chagas e, com isto, inaugurar mais algumas sedes do Clube do Desenho em nosso roteiro de bares e cafés da cidade.

Então, vai rolar nossa aula de amanhã!!
Nos encontramos na Torre da Hidráulica do Moinhos de Vento, entre 8:30h e 9:00h!!
Aguardo vcs lá!!

Em tempo: faça lua ou faça chuva, na quarta-feira que vem (18 de novembro) teremos nossa aula no atelier às 19h.

Super noite de sexta-feira para todos!!
Mas sempre com muito juízo!!
Abração!!

Sobre a aula de amanhã...

Turma,

A previsão do tempo para amanhã (sábado - 14/11/2009) não é das melhores!! Para o dia de hoje a previsão aponta chuvas, trovoadas e ventos de até 80 km/h. Vamos continuar monitorando o clima para ver se conseguimos reunir o clube do desenho para nossa, tão esperada, aula de amanhã na Hidráulica do Moinhos de Vento!! Para que tenhamos mais conforto ao longo da manhã, nas atividades de desenho, é bom que o tempo e, principalmente, o terreno estejam secos!!

Olho agora pela janela (09:45h) e vejo que a chuvarada já está caindo e o vento começou a sacudir fortemente as esquadrias. Vamos torcer para que esta super chuva seja pontual e que pare ao longo do dia.

Não esqueçam de pegar no GGLabFau (FauPucRS) a aula referente ao desenho de projeção colaborativo, que será objeto de estudo do nosso encontro da quarta-feira (18/11/2009) da semana que vem.

Volto a contatar vcs via e-mail e blog!!
Espero que todos estejam super bem!!
Abração

sábado, 31 de outubro de 2009

Halloween

Não tenho bem certo na minha lembrança de antigamente, principalmente na minha distante infância, a comemoração do Dia das Bruxas. Os primeiros registros que tenho na minha memória são de um tempo bem mais próximo de mim, de algumas festas universitárias bem movimentadas e nada assustadoras.

Desde que o Pedrinho foi para a escola, esta festa passou a fazer parte do nosso calendário anual e pode-se dizer que dentre todas as comemorações do ano, esta tem um significado bem importante para ele. Para não passar muita vergonha diante daquelas perguntinhas básicas de criança sobre o assunto, fui fazendo uma pesquisa superficial sobre o tema.

Como quase tudo que faz parte da cultura de povos distantes, o Halloween chega para nós, carregado de distorções simbólicas e culturais que fazem a brincadeira, sob certo ponto de vista, até mesmo perder um pouco da graça. Mas como, a final de contas, para uma criança, a graça não está no rigor científico dos fatos, mas sim na dimensão do divertimento que traz, pouco importa o quanto perto ou longe estamos do seu real significado.

O Halloween é uma festa comemorativa celebrada todo ano no dia 31 de outubro, véspera do dia de “Todos os Santos”. Ela é realizada em grande parte dos países ocidentais, porém é mais representativa nos Estados Unidos. Neste país, levada pelos imigrantes irlandeses, ela chegou em meados do século XIX.

A Irlanda é considerada o berço da tradição do Halloween, as pessoas comemoram construindo fogueiras, no caso, os adultos, pois as crianças andam nas ruas exclamando o famoso trinks or treats, que traduzido significa doces ou travessuras.

A história desta data comemorativa tem mais de 2.500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditava que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam nas casas objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros.

Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição. Com o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (2 de novembro).

Essa festa se refere ao dia de todos os Santos e simultaneamente ao dia de finados. Geralmente o Halloween é mais difundido em países de língua anglo-saxônica, os países de língua hispânica não celebram essa festa, e sim o dia dos mortos, no oriente médio esse período é marcado pela tradição e crença popular. Na Espanha, assim como no Brasil, é comemorado o dia de todos os santos, a data destinada a esse evento é o dia 1 e 2 de novembro, sendo respectivamente comemorados o dia de todos os santos e finados, no último as pessoas tributam os mortos levando flores aos túmulos.

Em declaração feita no ano de 2009, o Vaticano condenou o Halloween como uma festa perigosa carregada por vários elementos anticristãos. No Brasil, observamos que algumas pessoas torcem o nariz para a comemoração do evento por entendê-lo como uma manifestação distante da nossa cultura. No fim das contas, muito se diz a respeito, mas poucos são aqueles que examinam minuciosamente os significados e origens de tal festividade.

Desde a Antiguidade, observamos que várias festividades populares eram cercadas pela valorização dos opostos que regem o mundo. Um dos mais claros exemplos disso ocorre com relação ao carnaval, que antecede toda a resignação da quaresma. No caso do Halloween, desde muito tempo, a festividade acontece um dia antes da festa de todos os santos e, por isso, tem seu nome inspirado na expressão All hallow's eve, que significa a “véspera de todos os santos”.

Pelo fato do 1 de novembro estar cercado de um valor sagrado e extremamente positivo, os celtas, antigo povo que habitava as Ilhas Britânicas, acreditavam que o mundo seria ameaçado na véspera do evento pela ação de terríveis demônios e fantasmas. Dessa forma, o halloween nasce como uma preocupação simbólica onde a festa cercada por figuras estranhas e bizarras teria o objetivo de afastar a influência dos maus espíritos que ameaçariam suas colheitas.

No processo de ocupação das terras européias, os povos pagãos trouxeram esta influência cultural em pleno processo de disseminação do cristianismo. Inicialmente, os cristãos celebravam a todos os santos no mês de maio. Contudo, por volta do século IX, a Igreja promoveu uma adaptação em que a festa sagrada fora deslocada para o 1 de novembro. Dessa forma, os bárbaros convertidos se lembrariam da festa cristã que sucederia a antiga e já costumeira celebração do halloween.

Por ter essa relação intrínseca ao mundo dos espíritos, o halloween foi logo associado à figura das bruxas e feiticeiras. Na Idade Média, elas se tornaram ainda mais recorrentes na medida em que a Inquisição perseguiu e acusou várias pessoas de exercerem a bruxaria. Da mesma forma, os mortos também se tornaram comuns nesta celebração, por não mais pertencerem a essa mesma realidade etérea.

A celebração do Halloween remete a uma série de antigos valores da cultura bárbaro-cristã que se forma na Europa Medieval. Nessa época, várias outras festas celebravam o processo de movimentação do mundo ao destacar os opostos que configuravam o seu mundo. No jogo de oposições simbólicas, mais do que o valor de um simples embate, o homem acaba por visualizar a alternância e a transformação enquanto elementos centrais da vida.

Como toda manifestação cultural, muitos s~imbolos são utilizados para expressar seus vários significados. Entre os mais conhecidos estão:

Bruxas: são as principais simbologias desta festa. Reza a lenda que as bruxas participavam de festas realizadas pelo diabo que normalmente eram realizadas em 30 de abril e 31 de outubro. Tal crença chegou aos Estados Unidos por seus colonizadores e a partir daí se espalhou por todo o mundo tomando várias formas e estórias diferentes.

Abóboras e velas: as abóboras simbolizam fertilidade e sabedoria enquanto as velas servem para iluminar o caminho dos espíritos. Conta a lenda que a prática de cortar a abóbora e colocar uma vela acesa dentro dela surgiu da estória de Jack, homem que gostava muito de beber que se encontrou com o diabo no dia em que bebeu em demasia. Esperto, aprisionou o diabo em vários locais até o dia em que de tanto beber morreu. Sua entrada no céu foi negada e no inferno também já que humilhava o diabo em vida. A partir daí, a alma de Jack passa a perambular pelo mundo. As abóboras iluminadas então passaram a ser utilizadas por Jack para fugir da escuridão e iluminar seu caminho.

Gato Preto: é um símbolo ligado às bruxas, pois estas conseguem se transformar em gatos. Outras superstições acerca dos gatos são que estes são fontes de azar e que também são espíritos de pessoas mortas.

Travessuras ou gostosuras: é uma brincadeira existente desde o século IX. Neste período as pessoas faziam os “bolos das almas” com massa simples e cobertura de groselha para entregar às crianças que devidamente fantasiadas batiam de porta em porta para pedir os bolos. Em troca de cada pedaço de bolo, a criança se compromete a rezar pela alma de um parente de quem lhe ofereceu.

Morcego: por ter uma visão aguçada, simboliza a visão que ultrapassa as aparências e consegue ver o íntimo das pessoas.

Maçã: fruta associada aos deuses do amor, é utilizada na festa como símbolo de vida.
Origem Pagã

A origem pagã tem a ver com a celebração celta chamada Samhain, que tinha como objetivo dar culto aos mortos. A invasão das Ilhas Britânicas pelos Romanos (46 a.C.) acabou mesclando a cultura latina com a celta, sendo que esta última acabou minguando com o tempo. Em fins do século II, com a evangelização desses territórios, a religião dos Celtas, chamada druidismo, já tinha desaparecido na maioria das comunidades.

Pouco sabemos sobre a religião dos druidas, pois não se escreveu nada sobre ela. Tudo era transmitido oralmente de geração para geração. Sabe-se que as festividades do Samhain eram celebradas muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de novembro (a meio caminho entre o equinócio de verão e o solstício de inverno). Eram precedidas por uma série de festejos que duravam uma semana, e davam início ao ano novo celta.

A “festa dos mortos” era uma das suas datas mais importantes, pois celebrava o que para nós seriam “o céu e a terra” (conceitos que só chegaram com o cristianismo). Para os celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor. A festa era celebrava com ritos presididos pelos sacerdotes druidas, que atuavam como “médiuns” entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo.

A origem católica desta comemoração vem desde o século IV, quando a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar “Todos os Mártires”. Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (panteão) num templo cristão e o dedicou a “Todos os Santos”, a todos os que nos precederam na fé.

A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de maio, mas o Papa Gregório III mudou a data para 1 de novembro, que era o dia da dedicação da capela de “Todos os Santos” na Basílica de São Pedro, em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de “Todos os Santos” fosse celebrada universalmente.

Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e “All Hallow Een” até chegar à palavra atual “Halloween”.

Posto que, entre o pôr-do-sol do dia 31 de outubro e 1° de novembro, ocorria a noite sagrada (hallow evening, em inglês), acredita-se que assim se deu origem ao nome actual da festa: Hallow Evening - Hallowe'en - Halloween. Rapidamente se conclui que o termo "Dia das bruxas" não é utilizado pelos povos de língua inglesa, sendo essa uma designação apenas dos povos de língua (oficial) portuguesa.

Outra hipótese é que a Igreja Católica tenha tentado eliminar a festa pagã do Samhain instituindo restrições na véspera do Dia de Todos os Santos. Este dia seria conhecido nos países de língua inglesa como All Hallows' Eve.

A relação da comemoração desta data com as bruxas propriamente ditas teria começado na Idade Média no seguimento das perseguições incitadas por líderes políticos e religiosos, sendo conduzidos julgamentos pela Inquisição, com o intuito de condenar os homens ou mulheres que fossem considerados curandeiros e/ou pagãos.

Todos os que fossem alvo de tal suspeita eram designados por bruxos ou bruxas, com elevado sentido negativo e pejorativo, devendo ser julgados pelo tribunal do Santo Ofício e, na maioria das vezes, queimados na fogueira nos designados autos-de-fé.

Essa designação se perpetuou e a comemoração do halloween, levada até aos Estados Unidos pelos emigrantes irlandeses (povo de etnia e cultura celta) no século XIX, ficou assim conhecida como "dia das bruxas", uma lenda histórica.

Se analisarmos o modo como o Halloween é celebrado hoje, veremos que pouco tem a ver com as suas origens. Só restou uma alusão aos mortos, mas com um carácter completamente distinto do que tinha ao princípio. Além disso foi sendo pouco a pouco incorporada toda uma série de elementos estranhos tanto à festa de Finados como à de Todos os Santos.

De qualquer forma, esta festa entrou na minha vida junto com as brincadeiras de escola do Pedro. Todo ano, nesta época, temos que juntar alguns trapos assustadores para fazer uma fantasia que reúne, um pouco de Drácula, Zorro e uniforme escolar. Tudo bem. Neste caso não é a fantasia externa que veste o corpo que faz a diferença, mas sim a fantasia interna de cada um, combustível indispensável para a fabricação de todos os nossos sonhos!!

Nesta semana, Pedrinho saiu de casa bem orgulhoso com sua fantasia estilizada e carregando uma linda abóbora cor de laranja de plástico cheinha de doces para as brincadeiras da escola. Antes de passar pela porta de casa, se olhou no espelho e ensaiou, sussurrando palavras indecifráveis, algumas caretas “assustadoras”. Envolvido pelo astral da brincadeira, já que eu o levaria para escola naquela tarde, cheguei a lhe perguntar se eu não poderia improvisar rapidamente uma fantasia e entrar com ele na escola disfarçado. Sem querer me magoar, como sempre, ele me disse que aquela era uma festinha somente para crianças matriculadas na escola e que não ficaria bem um adulto fantasiado participar dela... Vendo-o entrar triunfante no portão da escola toda decorada externamente para a festa, fiquei imaginando feliz pelo lado de fora do portão, todas as alegres brincadeiras que ele participaria ao longo daquela tarde. Quando a porta da escola fechou eu fui trabalhar... Cada um com o Halloween que merece...

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Turma,

Espero que todos estejam super bem!!

Obrigado pelo retorno da mensagem sobre a troca do dia da nossa próxima aula de campo. De fato, não tinha mesmo me dado conta do feriadão!! Passamos, então, a nossa próxima aula de campo, do dia 31 de outubro para o dia 14 de novembro (sábado). Para que possamos ter a nossa última aula do semestre no atelier, vamos passar a aula do dia 11 de novembro (quarta-feira) para o dia 18 de novembro (quarta-feira). Neste último encontro vamos trabalhar com o desenho de projeção colaborativo (todos fazendo o desenho de todos!!)!

Vai ser bem legal!!
Super abraço e ótima semana!!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Enad 2008 - FauUlbra

Mesmo que não tenhamos ficado nada satisfeitos com o resultado do Enade, certamente, já esperávamos por índices assim tão baixos. Uma análise menos emocional dos fatos nos coloca diante de um diagnóstico de perdas contínuas muito graves para a nossa escola nos últimos tempos. Desde 2005, quando fomos surpreendidos com a redução do curso de 6 para 5 anos, externamos nossa extrema preocupação com os desdobrados desta redução de carga horária na linha do tempo, considerando os efeitos nefastos desta atitude na formação dos alunos. Efeitos já vislumbrados naquele nem tão distante ano e que agora mostram-se comprovados em dados nas nossas mãos.

Estes alunos que prestaram o Enade em novembro do ano passado (2008) foram aqueles que sentiram na pele a redução de carga horária e a perda de conteúdos desta transformação curricular, pois entraram com um currículo pleno e sofreram - muitos sem sentir ou entender seus efeitos - esta drástica alteração. Imaginar que esta decisão de redução de cargas horárias não traria prejuízos graves à formação do aluno e, consequentemente, à qualidade do curso era, no mínimo, não entender como se processam, na linha do tempo, as questões didático e pedagógicas num curso universitário.

Por esta razão, entre outras, naqueles idos de 2005 para 2006 nos manifestamos tão enfaticamente contrários com relação a forma como esta redução de tempo e conteúdo estava acontecendo. Principalmente, considerando que não houve nenhuma participação do corpo docente da FauUlbra. Finalizamos um semestre com um curso de 6 anos e iniciamos o outro com um curso de 5 anos (a proposta chegou a ser de 4,5 anos). A pergunta que sempre no fizemos naquele momento era: onde foram parar 2 semestres de conteúdos e de experiências acadêmicas? Perdemos um ano de conteúdos, experiências didáticas e muitas disciplinas. Não foram poucos os esforços contínuos para tentar realocar estes conteúdos nas disciplinas remanescentes.

Como se isto somente não bastasse para disparar uma grande preocupação, fomos envolvidos por um sistema pouco inteligente de compratilhamento de disciplinas com outros cursos, muitos deles sem a mínima relação de parentesco intelectual, ideológico e acadêmico com a arquitetura e o urbanismo, fato que sempre impediu uma discusão mais aprofundada sobre as questões inerentes ao nosso ofício dentro das salas de aulas.

Somente este breve diagnóstico já deveria nos colocar num estágio de alerta e atenção triplicada.

Não obstante a estes fatos, fomos tomados pela crise absurda que a nossa universidade viveu ao longo do ano que passou (2008) e parte deste ano (2009). Administração temerosa, falta de pagamentos dos salários, greves gerais, escandalos nos jornais, entre outros fatos desagradáveis, cujo efeito na comunidade foi devastador. Para grande parte dos nossos alunos, muito preocupados com a qualidade do ensino e com os rumos do curso diante da redução das cargas horárias e da crise, este fato foi determinante, não só para a desmotivação diante da prova do Enade (mesmo com todos os investimentos internos de conscientização) mas, também, principalmente, para a triste opção de troca de universidade. Justamente num momento em que a nova coordenação do curso, que iniciou seu trabalho ainda no primeiro semestre de 2006, tinha conseguido, com um trabalho heróico, resgatar muitos alunos que já estavam em processo avançado de evasão.

Infelizmente, esta sucessão de fatores negativos aconteceram justamente num momento em que o curso alçava um voo mais tranquilo de resgate da qualidade e da dignidade acadêmica, tão sucateada em outras épocas. Lembro, fundamentamental, da euforia dos professores do curso e da coordenação quando em 2007/2 fora conseguido o tão esperado estancamento da diminuição constante de alunos, num momento em que a nossa escola iniciava, então, um processo lento e gradual de crescimento.

Nossa situação hoje é diferente e bastante preocupante. Como sabemos, diante dos índices de entrada e saída dos alunos, tínhamos em 2004/2 um confortável número de 505 alunos (apenas 95 alunos menos que a nossa capacidade máxima de 600 alunos), para um número alarmante de 231 alunos matriculados em 2009/2. Um rápido cálculo nos coloca diante de uma situação altamente preocupante de possível fechamento do curso nos próximos semestres, principalmente se este número cair abaixo de 100 alunos, número definido pela universidade como sendo dos cursos em extinção.

A situação é, de fato, emergencial. E como tal, ao meu ver, deve ser tratada, exigindo da alta cúpula da universidade uma cumplicidade e a contra partida para o processo de saída desta grave crise. Temos que ter uma ação pró-ativa diante deste momento delicado, nos colocando como precursores deste processo de virada de mesa. Apenas, temos que ter o cuidado para não remarmos solitários em mares revoltos tendo aquele desagradável sentimento de que tudo o que fizermos não bastará para navegarmos para mares tranquilos.

Para tal temos que compreender que esta crise não reside somente nas nossas ações docentes, mas num conjunto de ações que deverão envolver diretamente a universidade e seus novos e bem intencionados comandantes. Até onde podiamos ir, remando contra a maré, penso que já fomos. Neste sentido penso que a crise vem em boa hora, pois será ela, ao meu ver, o trampolim necessário para que possamos sensibilizar a administração geral da universidade de que alguns investimentos devem ser feitos em nosso curso. O que listo a seguir, de forma completamente desordenada e sem compromisso com uma linha de prioridades, é o que eu penso que temos que formatar com certa urgência, para iniciarmos um processo de discussão com a reitoria.

Ainda acredito muito naquele projeto de curso expesso naquela planilha que tratava especificamente da sequência de projetos (documento apresentado no seminário interno de dezembro de 2005). Neste momento penso que podemos propor sua ampliação para abranger todas as disciplinas do curso, com o propósito de termos um mapa fiel da situação atual das disciplinas, para então, iniciarmos um processo de revisão de conteúdos e planejamentos para o futuro.


Antes disto, talvez, seja fundamental resgatar a discusão com relação a formação das características específicas do nosso curso. Quem são os nossos alunos? Que tipo de formação queremos e podemos lhes dar? Qual o perfil do arquiteto que queremos formar? Qual será o diferencial que a FauUlbra apresentará ao mercado?

Diante destas definições elementares penso que temos que retomar a discussão e confecção de um documento que torne compreensível o que queremos e onde queremos chegar! Este documento, revisado, reescrito, reinventado deve ser o nosso Projeto Pedagógico de Curso, tão importante, ao meu ver, como documento agregador das discussões do curso, sem o qual, continuaremos ineficientemente fazendo pequenas cirurgias estéticas corretivas num corpo agonizante.

Pouco nos adianta intervir nas disciplinas sem que tenhamos uma filosofia de ensino nos movendo em alguma direção. Também, acho importante a proposição de um passeio pelas disciplinas (passeio real ou virtual) para que possamos ter a visão precisa do curso como está.

Em consequencia disto, e somente assim, temos que revisar cada disciplina a partir dos seus conteúdos, objetivos de formação, exercícios e bibliografia. Me preocupo muito também, pois não acredito neste sistema, com o compartilhamento de algumas disciplinas, principalmente considerando que o conteúdo delas não devem estar distanciados da sua aplicação direta e, portanto, reunir alunos com o mesmo interese e com a mesma formação torna-se fundamental.

Novos investimentos em bibliografias atuais, equipamentos, softwares atualizados, laboratórios, são ações que devem ser efetivamente tomadas. Fico pensando que temos que achar também uma saída para a manutenção dos pré e co-requisitos. Fica muito difícil armar algumas estratégias pedagógicas sequenciais diante do fato de que o nosso aluno transita pelas disciplinas sem muita ordenação e com muita liberdade de escolha.

Temos também que revisar e ou propor um novo marketing de prospecção de alunos. Seria bem legal ter um dado estatístico nos mostrando quantos dos nossos alunos são oriundos da rede de ensino fundamental das escolas da Ulbra. Ou, pelo menos, ter o dado de quantos alunos que cursam o Técnico em Edificações do Colégio Cristo Redentor (Ulbra) se matriculam no nosso curso de Arquitetura e Urbanismo.

Para tanto, sinto que torna-se novamente importante resgatar a idéia de um banco de horas (se é que dá para chamar assim) passível de remunerar os professores que estarão participando efetivamente deste processo de revisão curricular nos vários estágios sistêmicos e complementares em que esta revisão geral estiver ocorrendo. Nosso estágio de crise não nos permite mais conduzir o planejamento do curso movidos fragilmente somente com aquilo que o professor pode nos disponibilizar de tempo extra-classe não remunerado ou somente nos períodos de recesso escolar. Temos tentado operar desta maneira e nossos resultados tem sido pouco expressivos. Para auxiliar bastante neste processo de revisão geral do curso temos que pensar numa coordenação acadêmica que paralelamente ao diretor do curso possa operar estas alterações juntamente com os professores das disciplinas e com os alunos.

Cheguei a pensar em listar outros tantos assuntos referentes especificamente ao trabalho final de curso (Atelier 1 e 2), mas no final achei que outros tantos assuntos devem ser revistos antes que tenhamos a preocupação pontual sobre uma ou outra disciplina. Embora devo registrar aqui a minha preocupação para com os rumos dos TC´s diante dos últimos fatos do semestre.

Sei que os assuntos parecem absurdos quando listados assim sem um mínimo de critério, planejamento ou prioridades, mas optei em listar os assuntos de acordo como eles apareceram nesta minha reflexão sobre a situação atual da nossa escola.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Margs

Turma,

Lhes enviei agora por e-mail um material "extra" sobre o Margs. Mesmo não fazendo parte do nosso tema "Torres dos Sonhos", aquela visita ao terraço foi tão inspiradora que resolvi mandar umas imagens para vcs!!

Já fiz o agradecimento em nome da nossa turma do Clube do Desenho para a Sra. Clesi, que nos recebeu tão gentilmente, e no total improviso!!

Aproveito para lhes fazer uma consulta sobre o nosso cronograma. Temos uma outra aula de campo agendada para o dia 30 de outubro (sábado) na Torre da Hidráulica do Moinhos de Vento. Esta aula é imperdível, pois o lugar é maravilhoso e é a nossa última aula de campo!! Não me dei conta que esta data coincide com o feriado do dia 02 de novembro e não sei qual será a programação de vcs para este feriadão!! Eu vou ficar na cidade!! Mas aguardo um retorno de todos para a gente ver se mantemos esta data ou se escolhemos outra!!

A aula de sábado passado foi perfeita!! O dia foi mais perfeito do que poderíamos imaginar, principalmente, considerando a chuvarada de sexta-feira, no final da manhã! Até o sol veio nos visitar!! Cumprimos com o nosso roteiro de trabalho e tivemos a oportunidade de avançar um pouquinho mais com a super visita ao Terraço dos Torreões do Margs, graças a simpatia e boa vontade da coordenadora de extensão cultural, Sra. Clesi Eliza Bozzetto, e ao Cais do Porto!!

Estou com todas as nossas fotos, dos dois encontros, para disponibilizar para todos, mas somente em algum encontro festivo promovido pelo Clube do Desenho!!

Valeu!!
Espero que todos estejam super bem!!
Super abraço,

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Torres dos Sonhos

Queridos amigos,

Neste próximo sábado (17 de outubro, das 8:30h às 12:00h) teremos a nossa segunda aula de campo.

Dando seguimento ao tema "Torres dos Sonhos", desta vez vamos estudar a Torre do Relógio do Memorial do Rio Grande do Sul (antigo prédio dos correios). Coloquei no GGlabFau o material da aula + uma imagem de referência para aquecimento dos motores.

A previsão do tempo informa uma frente fria chegando nas próximas horas, o que poderá ocasionar chuvas de primavera de hoje até sexta-feira. A previsão aponta dia nublado para o sábado. Estou negociando fortemente com os meus contatos divinos para não termos chuva, portanto, peço ajuda, principalmente para aqueles que "ainda não viram Jesus" que façam uma forcinha para que tudo fique lindo para o sábado!!

Volto a contatar vcs na sexta-feira para confirmação!! Tomara que o tempo fique firme, pois já estou com saudade das nossas aventuras gráficas pela cidade.

Afiem seus materiais de desenhos e vamos partir!! O Clube do Desenho volta a se reunir nos cafés do centro da cidade (quem sabe no café do Margs?)!!

Espero que tudo esteja super bem com todos!!
Super abraço com a expectativa de encontrá-los novamente (temos que arrastar a Bia)!!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Enade 2008

O MEC (Ministério da Eduação) divulgou os dados do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) 2008, nesta quinta-feira (3 de setembro). A nota de cada faculdade é um indicador da qualidade do ensino. No país, uma em cada três graduações avaliadas teve nota ruim (conceitos 1 e 2).

O conceito Enade mede a formação do universitário em fase de concluir seu curso. Assim, o baixo desempenho é um indicador de que a formação de quem vai ingressar no mercado de trabalho deixa a desejar.

Mais de 380 mil universitários fizeram as provas do Enade 2008 nas seguintes áreas do conhecimento: matemática, letras, física, química, biologia, pedagogia, arquitetura e urbanismo, história, geografia, filosofia, computação, ciências sociais e engenharia.

Cada curso de graduação pode tirar nota de 1 a 5 (1 e 2 são considerados desempenhos insatisfatórios). Na última edição da prova foram avaliados 7.329 cursos - dos quais 4.819 obtiveram conceitos. No total de cursos, 1.752 obtiveram conceitos 1 e 2 (representando 36,4%). Entre as graduações de ponta (conceito 5), estão apenas 293, o que mostra que existem apenas seis bons cursos superiores em cada cem.

Conceito Enade

Leva em conta apenas a nota dos concluintes nos cursos de graduação, no Enade. Mostra qual curso forma profissionais mais bem preparados. O Enade é aplicado todos os anos a parte das graduações do país. Cada curso é avaliado a cada três anos. Ou seja, o exame que foi aplicado para Arquitetura e Urbanismo ocorreu em 2008, portanto ele só será repetido em 2011.

Integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), tem o objetivo de aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e competências.

O Enade é realizado por amostragem e a participação no Exame constará no histórico escolar do estudante ou, quando for o caso, sua dispensa pelo MEC. O Inep/MEC constitui a amostra dos participantes a partir da inscrição, na própria instituição de ensino superior, dos alunos habilitados a fazer a prova.

O Enade é componente curricular obrigatório dos cursos de graduação, sendo o registro de participação condição indispensável para a emissão do histórico escolar, independentemente de o estudante ter sido selecionado ou não no processo de amostragem do Inep.

O objetivo do Enade é avaliar o desempenho dos estudantes com relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos de graduação, o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional, e o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial, integrando o Sinaes, juntamente com a avaliação institucional e a avaliação dos cursos de graduação.

Calcula-se o conceito do curso pela média ponderada da nota padronizada dos concluintes no componente específico, da nota padronizada dos ingressantes no componente específico e da nota padronizada em formação geral (concluintes e ingressantes), possuindo estas, respectivamente, os seguintes pesos: 60%, 15% e 25%. Assim, a parte referente ao componente específico contribui com 75% da nota final do curso, enquanto que a parte de formação geral contribui com 25%. O conceito é apresentado em cinco categorias (1 a 5), sendo que 1 é o resultado mais baixo e 5 é o melhor resultado possível, na área.

Conceito IDD

O Enade não distingue se os alunos saem bem da faculdade porque já eram bons antes de entrar ou se a instituição ofereceu um ensino de qualidade. Para tentar descobrir o quanto a instituição de ensino ajudou o universitário, foi criado o IDD. O IDD tenta isolar o efeito do ingresso do aluno. Mostra o quanto a faculdade acrescenta aos estudantes.

Tem o propósito de trazer às instituições informações comparativas dos desempenhos de seus estudantes concluintes em relação aos resultados obtidos, em média, pelas demais instituições cujos perfis de seus estudantes ingressantes são semelhantes. Entende-se que essas informações são boas aproximações do que seria considerado efeito do curso.

O IDD é a diferença entre o desempenho médio do concluinte de um curso e o desempenho médio estimado para os concluintes desse mesmo curso e representa, portanto, quanto cada curso se destaca da média, podendo ficar acima ou abaixo do que seria esperado para ele baseando-se no perfil de seus estudantes.

Conceito IDD é uma transformação do IDD Índice, de forma que ele seja apresentado em cinco categorias (1 a 5) sendo que 1 é o resultado mais baixo e 5 é o melhor resultado possível no IDD Conceito.

Conceito CPC


O CPC já é um indicador com mais variáveis. Ele leva em conta a formação dos alunos, o IDD e dados sobre o corpo docente, a infraestrutura e as práticas pedagógicas da instituição de ensino.
Veja como é sua composição:

30% - IDD (Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado), que mostra o quanto o aluno aprendeu na faculdade;
15% - nota dos ingressantes;
15% - nota dos concluintes;
20% - proporção de professores com doutorado;
5% - proporção de professores com mestrado;
5% - regime de trabalho dos professores (dedicação parcial ou integral);
5% - boa infraestrutura, de acordo com a opinião dos alunos;
5% - boa organização didático-pedagógica, segundo a opinião dos estudantes.

Resultados dos cursos gaúchos

A ordem numérica apresentada abaixo corresponde aos seguintes conceitos na ordem que segue, Enade, Idd e Cpc

Feevale – 3, 4, 4
Ipa – SC, SC, SC
PucRS – 4, 4, 4
Ucpel – 2, 2, 2
Ucs – 4, 4, 3
Ufpel – 3, 3, 3
Ufrgs – 5, 5, 5
Ufsm – 5, 4, 4
Ulbra Canoas - 2, 3, 3
Ulbra Santa Maria – 3, 4, 3
Ulbra Torres – 3, 4, 3
Unicruz – 3, 4, 3
Unifra – 4, 4, 3
Uniritter – 3, 3, 3
Unisc – 4, 4, 4
Unisinos – 3, 4, 4
Univates – 5, SC, 4
Upf – 3, 3, 3
Urcamp – 4, SC, 3
Uri – 2, 3, 3

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Sobre a vida e a profissão!!

Patrícia querida,

Recebi teu material e li atentamente teu ótimo e-mail. De fato, tenho acompanhado estas manifestações sobre a arquitetura no jornal. Não posso negar que sempre fico muito surpreso e satisfeito quando vejo alguma matéria sobre a nossa profissão!! Como sabemos, salvo a turma dos "interiores" pouco, ou quase nada, é dito e escrito sobre os vários assuntos relevantes e pertinentes ao nosso saber específico: arquitetura e urbanismo.

Por esta razão, certamente, vivemos em espaços, edificações e cidades alheias ao nosso desejo, conhecimento e necessidades. Claro que grande parte disto herdamos de um sistema falido de gestão de Estado e macroeconomia, onde outras tantas prioridades básicas para subsistência se fazem necessárias, mas é certo dizer, também, que grande parte deste problema reside na nossa total omissão em fazer valer os nossos conhecimentos específicos e, munidos deles, ocupar todos os espaços que a mídia pode nos dar e que a nossa profissão nos oportuniza!!

Mesmo sabendo que a arquitetura e o urbanismo são cada vez mais viáveis nos dias hoje, amargamos a certeza de que ainda existe muita confusão a respeito das qualidades e especificidades do nosso ofício. Assim como existe, também, um hiato muito grande entre os profissionais e a comunidade. Este hiato e esta confusão se refletem fundamentalmente na falta de uma cultura geral capaz de reconhecer o tanto quanto podemos intervir e transformar com qualidade, eficiência, inovação, empreendedorismo e sustentabilidade, o mundo que nos cerca.

Ao meu ver, a arquitetura é, também, uma filosofia de vida, pois tratando da espécie humana, dos seus espaços e do mundo que os cerca, deixa pouca coisa sem a intervenção direta e sem a influência necessária do arquiteto. A arquitetura é, portanto, ciência e ofício. Ciência, na exata medida em que nos permite, a partir da pesquisa aplicada, conhecer e investigar as necessidades e demandas reais da sociedade e do mercado em que estamos inseridos. E é ofício, pois, a partir dele, participamos ativamente da vida das pessoas, seja na pequena escala habitacional da célula da família ou na escala das grandes edificações e intervenções urbanas.

Em conseqüência disto, temos que fazer uma reflexão profunda sobre a influência e apropriação da produção arquitetônica internacional, que supervaloriza e incorpora linguagens e referenciais desgastados e com baixíssima análise crítica dos seus resultados. Para tal, temos que ter isenção estilística para não aceitar imposições estéticas ou midiáticas, de estilos que continuem inibindo o desenvolvimento de uma cultura arquitetônica pertinente e genuinamente brasileira.

O mundo atual, perturbado por criações humanas, requer mudanças urgentes. A capacidade humana de criar o artificial parece ter transcendido a nossa habilidade de coexistir com a natureza. A crise energética internacional e o desequilíbrio mundial do meio ambiente assumem patamares preocupantes, exigindo dos novos arquitetos e urbanistas atitudes inovadoras e sustentáveis. O mercado de trabalho, com suas inumeráveis oportunidades, mas, também, com suas perigosas armadilhas, carece urgentemente de nova formatação, assim como, outras tantas oportunidades de trabalho, ainda adormecidas aguardando por nós, necessitam ser lapidadas com afinco, inovação e empreendedorismo.

Nossa tarefa não é fácil!!

Passa, necessariamente pelo resgate e pelo fortalecimento da ética humana - num primeiro momento - e profissional, em seguida. Estamos mergulhados numa crise ética universal, em maior ou em menor escala, dependendo do ponto de vista em que observamos as coisas ao nosso redor!! E, portanto, torna-se difícil produzir e comercializar cultura e arquitetura quando o nosso povo, tão oprimido, tão carente dos recusros básicos para sobrevivência e tão sucateado nas suas necessidades básicas, não tem acesso ao elementar para o exercício da vida, da cidadania e para o resgate da sua dignidade humana. Enquanto não houver uma consciência coletiva de que a alegria, a felicidade, a beleza, a saúde e a segurança de cada um, dependerá das várias ações conjuntas de todos, nosso horizonte ideal estará cada vez mais individualista e distante.

Vivemos num sistema mercantil selvagem e arcaico, onde a emergente formação de novas fortunas não vem alicerçadas em bases éticas, morais, humanas e culturais. Com isto, temos a noção subdesenvolvida do revanchismo, gerando a idéia do: "agora é a minha vez", com muito mais intensidade que a noção necessária do humanitarismo.

Nesta mesma ciranda, não poderia ser diferente - encontramos o ensino superior privado e o ensino de arquitetura. Completamente desfocado das necessidades humanas, defendendo bandeiras estéticas como se fossem tribunais de estilo, sem pesquisa aplicada, num misto entre construção medíocre e frágil ciência humana e social. Aluno é cliente e ensino é mercadoria. Mercadoria, muitas vezes sem controle de qualidade, sem embalagem e com prazo de validade vencido. E os professores, perdidos entre as várias demandas e sufocados pelas más administrações e pelas péssimas condições de trabalho, tornam-se, sem sentir, os intermediários desta relação de trocas.


Vejo, também como voce, com muita preocupação o desgaste deste sistema, principalmente quando vemos no debate constante entre colegas aquela idéia de que devemos delegar vários insucessos acadêmicos e científicos à crise e a baixa qualidade do ensino secundário, à desestruturação da base familiar ou à total falta de interesse e vocação dos nossos novos alunos, entre outros motivos... Será? Mesmo reconhecendo a parcela de participação destes fatores, penso que a coisa não é bem assim... E, portanto, temos que fazer uma reflexão profunda sobre a nossa função de educadores, neste momento de crise ética e moral. Quem sabe, mais do que nunca, nossa responsabilidade docente assume um patamar de maior expressão e necessidade diante da constatação de uma sociedade adoentada e diante da nossa elevada missão de formação de profissionais solidamente éticos e capazes de alterar, com a força e qualidade do seu trabalho, a realidade como está!!

Para tal, temos que conhecer profundamente o espírito, a mente, o pensamento, os desejos, necessidades e expectativas dos nossos jovens alunos. Muita coisa mudou desde que tínhamos os mesmos 16 ou 17 anos dos nossos alunos ingressantes. Vivemos atualmente num mundo de aparentes contradições criativas, onde a liberdade gerada pelo domínio pleno e variado das informações num toque mágico de teclado nos coloca, também, diante do conhecimento das nossas carências, fragilidades e limitações. Ao contrário de outras épocas, onde a disseminação da informação levava dias ou semanas, hoje os fatos chegam aos nossos olhos e ouvidos de forma instantânea. Não tomamos apenas o conhecimento de uma nova e insana explosão nuclear, vemos o apertar dos botões e o rosto de satisfação dos novos ou velhos líderes mundiais. Nossos alunos estão ligados nesta realidade instantânea. Ao contrários de nós que tivemos que nos adaptar às mudanças, eles já nasceram dentro desta vasta cultura digital. Com todas as suas várias maravilhas mas, também, com as suas perigosas armadilhas as redes de comunicação e informação são capazes de formar e deformar a alma humana, portanto temos que usá-la em favor daquilo que queremos como educadores.

Isto está nos exigindo muita disposição e alta capacidade de reflexão e correções de rotas, principalmente quando teimamos em educar passivamente e autoritariamente de cima de púlpitos, iludidos diante de saberes acumulados, muitas vezes desgastados na linha do tempo das nossas parcas ou inexistêntes experiências. Ainda ensinamos verdades absolutas, num mundo veloz onde a verdade de hoje é a história do amanhã. Neste quadro ágil e veloz, saber conviver e interagir com a diversidade, com os novos desejos e anseios dos jovens e com a falta de verdades absolutas, é um caminho pedagógico que temos que investigar atenta e criteriosamente.

Talvez por esta razão, também, vemos cada vez mais o nosso aluno tão desmotivado e descrente do valor da universidade. Será que nós cremos e estamos motivados? Algumas universidades sendo compradas e vendidas independentemente das suas mais honrosas tradições científicas, outras, tentando se reerguer de gestões temerosas e irresponsáveis, numa crise ética e moral fantástica, e outras, ainda, tentando se manter competitivas financeiramente cortando e se descuidando de tudo aquilo que fortalece o saber científico, contradizendo suas vocações e seus compromissos universitários. Temos que estar atentos e fortes, observando estas transformações com alguma restrição. Velhas estruturas calcadas em concessões federais, isenções fiscais, filosofias confecionais, entre outras, todas mergulhadas em interesses mercantis e que ainda confundem saber com poder!! Somos soldados solitários numa trincheira atirando para onde os olhos apontam, mas sem saber ao certo quem são os nossos verdadeiros inimigos. Certamente, não são os alunos!!

Diante deste quadro, não é de se surpreender que a nossa profissão esteja assim tão perdida. Sabemos da necessidade de interagir com a comunidade que nos cerca. Temos os saberes específicos para isto. Sabemos, também, que esta comunidade está totalmente carente da força transformadora do nosso ofício. Mas não conseguimos superar as crises intra-ofício - envoltas em estruturas de poder, vaidades e interesses pessoais - para somarmos esforços e, com ações coletivas, darmos à socidade o retorno que ela necessita, usando os nossos mais diversos saberes.

Parece tão óbvio ler e reconhecer os fatos e compreender suas urgências e cuidados nas poucas coisas que lemos nos jornais. Ao meu ver, isto se dá, por força do conhecimento íntimo e preciso que temos sobre as grandes mazelas arquitetônicas e urbanísticas das nossas cidades. Nos falta apenas o empreendedorismo, o espírito de equipe, a transparência e a ética profissional para assumirmos uma papel de agentes questionadores e reflexivos deste processo de transformação do mundo que nos cerca.

Às vezes penso que nos falta, mas do que tudo, uma boa dose de coragem. Coragem para durar e agüentar, coragem para viver, coragem para suportar, para combater, para enfrentar, para resistir, para romper bloqueios, para perseverar. A coragem não se refere apenas ao futuro, ao medo ou à ameaça. Refere-se, também, ao presente, e sempre está ligada à vontade, muito mais do que à esperança. Afinal, só esperamos o que não depende de nós, só queremos o que depende de nós. É por isto que a esperança, ao meu ver, só é uma virtude para aqueles que aguardam imóveis a chegada de tudo, ao passo que a coragem é uma virtude para qualquer um. A coragem não é um saber, mas uma decisão. Não é uma opinião, mas uma atitude.

Reconhecendo que o teor dos assuntos aqui tratados seja denso, penso que temos que aprender a ser leves como o pássaro, e não como a pluma. Como o pássaro altivo que segue seu extinto, livre no ar, na busca das direções a seguir, ao contrário da frágil pluma que dependerá sempre da direção de uma brisa, para poder planar, por mais leve que seja, mas que não é nunca determinada pelo seu desejo e sentimento íntimo de alegria.

Teus e-mails, como sempre, me fazem pensar e refletir! Gosto de sentir esta latência e inquietude no coração das pessoas!! Acredito que estes sentimentos são os combustíveis necessários para qualquer virada de mesa!!!
Super beijo e super abraço!!
Conte sempre comigo!!

* Resposta ao e-mail enviado pela Profa. Arqa. Patrícia Nerbas (Curso de arquitetura e urbanismo da Ulbra - Canoas) no final do mês de agosto de 2009.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

FauPucRS - 15 de agosto de 2009

Queridos Amigos da FauPucRS!!!

Nossa vida é feita de fatos e sonhos. Muitos deles conseguimos concretizar e outros tantos ficam à deriva, no plano das coisas que gostaríamos de ter vivido e feito. São as lacunas que existem na vida de cada um... Antigas lembranças, novos acontecimentos e aquele sentimento bom em preencher os velhos vazios com a alegria dos novos fatos...


Ainda estou sob os alegres efeitos da distinção acadêmica que me foi feita por vocês me convidando para ser professor homenageado desta turma (17 turma da FauPucRS) que é tão representativa e especial para mim. Mesmo tendo conseguido abraçar cada um de vcs no sábado, vou agradecendo emocionado,novamente. Mais uma vez, meus mais sinceros agradecimentos por esta grande homenagem. Este carinho que vcs me fazem veio em boa hora. Num momento de reflexões pessoais e redefinição de novos desafios, entre eles a docência...

No sábado, no caminho para casa, estando diante da emoção desta homenagem, me vi viajando no tempo e revisitando muitos acontecimentos marcantes. Vinte e um anos já se passaram desde a minha formatura... É incrível como, na lida diária, referenciados pelos acontecimentos e solicitações pontuais, não percebemos a passagem do tempo. Ainda lembro do rosto de cada um dos meus colegas, das brincadeiras e jogos de bola nos corredores, das rivalidades esportivas que chegavam a transferir datas de provas e entregas de trabalhos nos dias dos jogos, dos dias e noites em claro na execução dos nossos sonhos e ideais transformados em grandes projetos (às vezes nem tão grandes assim...).


Então fico me perguntando para onde foram os velhos e inseparáveis companheiros? Lembro dos seus sonhos e dos seus talentos, da vontade de vencer e transformar este mundo desigual... Lembro de tantas emoções boas, do juramento que fizemos de mãos dadas, numa noite de lua cheia no estacionamento da faculdade, ainda com a toga que tínhamos naquela noite experimentado, de que jamais nos separaríamos, por mais que a vida exigisse...

Onde estão os velhos companheiros??

Olho em minha volta e vejo tanta coisa ainda por fazer!!!
Muitos sonhos e pessoas ficaram pelo caminho...
É engraçado como se propagam os sentimentos verdadeiros, mesmo com a distância e com a ação do tempo, eles não morrem... Não que vivam das lembranças ou dos fatos do passado. O passado é somente uma referência temporal. Se ainda sentimos uns aos outros, então ainda estamos no presente.

Mesmo quando a vida segue o seu rumo...

Desejo-lhes nesta jornada que está em curso muito sucesso, mas acima de tudo muita coragem, pois a coragem nos dá a base sólida para sabermos superar todas as dificuldades. Desejo-lhes, também, que a emoção da noite da formatura lhes tragam toda a lucidez necessária para a definição dos próximos desafios e energia infinita para perseguir a solução de todos eles, que as boas lembranças da festa deixe lá no passado todas as suas angústias e todos os seus fantasmas errantes, que a dor e o cansaço sejam transformados em energia para a vida, que os medos sirvam somente para balizar o caminho da ética e das virtudes e que, acima de tudo, o sonho seja sempre o maior combustível na busca da realização profissional e pessoal.

Mais uma vez, meus queridos amigos, muito obrigado pelo carinho manifesto na homenagem!!
Este carinho ficará para sempre tatuado no meu coração!!!
Contem sempre comigo!!
Sinto este momento renovador como se fosse novamente a minha formatura...
Um beijo e o meu melhor abraço!!!

"Força e Honra"

Saudação Romana

sábado, 15 de agosto de 2009

FauUlbra - 14 de agosto de 2009

Queridos colegas,

Ainda estou sob os efeitos da emoção contagiante e da energia positiva da formatura de ontem. Quero agradecer mais uma vez a super homenagem que vocês me prestaram, me escolhendo para ser o padrinho desta turma. Na minha opinião, não existe maior distinção que um professor possa receber do que esta.

Ontem, no caminho para casa, fiquei lembrando do ano que passamos juntos, estudando, trabalhando, discutindo, divergindo muitas vezes, convergindo outras tantas, entre outras emoções e momentos divertidos. É incrível como não sentimos o tempo passar quando estamos envolvidos com os afazeres diários e com as várias demandas do Atelier.

Mas o tempo passou e chegamos ao fim de mais uma longa jornada. Fiquei muito feliz por ter tido a oportunidade de conviver com vocês, nesta reta final. Guardo cada um no meu coração. Lhes desejo muita sorte e muito sucesso nesta nova fase das suas vidas. Não esqueçam que continuamos ligados para sempre, a partir da noite de ontem!!
Contem sempre comigo!!
Um super beijo e um super abraço, já com saudade!!

Discurso proferido na solenidade de formatura da turma de Arquitetura e Urbanismo da Ulbra, no dia 14 de agosto de 2009, às 20h, no auditório 220 do prédio 1.

Componentes da mesa já citados.
Familiares e amigos aqui presentes.
Meus queridos colegas arquitetos e urbanistas:

Foi com muita alegria e emoção que recebi esta grande distinção acadêmica que vocês agora me proporcionam, me escolhendo para proferir algumas palavras de despedida, neste momento em que vocês trocam a vida universitária pelos encargos da vida profissional, nesta honraria de ser o paraninfo desta turma de jovens profissionais da arquitetura e do urbanismo.

Minha alegria é dupla. Primeiro, pelo carinho que tenho por esta turma, onde tive o privilégio de fazer bons amigos, e segundo, pelo momento simbólico em que os novos rumos desta prestigiosa Universidade agora se alinham com os rumos já traçados pela nossa escola de arquitetura e urbanismo - uma das pioneiras no estado com seus 37 anos de existência - propondo para si novos desafios e, conseqüentemente, o resgate das suas honrosas e tradicionais qualidades acadêmicas.

Sei que este convite, para fazer uso desta tribuna, foi originado por aqueles sentimentos mútuos de simpatia, companheirismo, respeito e amizade, sempre tão presentes durante os anos que convivemos juntos nas disciplinas que cursamos, onde sempre movidos pelo sentimento de curiosidade sobre o mundo a nossa volta, buscávamos entender melhor, pela ótica do nosso ofício, o comportamento humano diante dos mais diversos espaços, assim como, buscávamos, também, participar sempre ativos da definição dos novos rumos para o ensino de arquitetura e o fortalecimento, sempre necessário, dos princípios da ética para o desenvolvimento da nossa profissão.

Deste lugar que vocês se encontram e que sentaram ainda aspirantes, daqui alguns instantes, ao término desta cerimônia, se erguerão arquitetos e urbanistas e serão, portanto, os mais dignos herdeiros das valiosas qualidades e honrosas tradições do nosso ofício e, também, da grande tarefa de fortalecer, com o fruto do vosso trabalho, a cultura local e nacional com ações colaborativas, de maneira ética e honesta, sempre tendo em vista as necessidades da sociedade em que vivemos.


A arquitetura, sempre lhes disse isto, é, também, uma filosofia de vida, pois tratando da espécie humana, dos seus espaços e do mundo que os cerca, deixa pouca coisa sem a intervenção direta e sem a influência necessária do arquiteto. A arquitetura é, portanto, ciência e ofício. Ciência, na exata medida em que nos permite, a partir da pesquisa aplicada, conhecer e investigar as necessidades e demandas reais da sociedade e do mercado em que estamos inseridos. E é ofício, pois, a partir dele, participamos ativamente da vida das pessoas, seja na pequena escala habitacional da célula da família ou na escala das grandes edificações e intervenções urbanas.

Por esta razão, meus arquitetos, entre outras tantas, somos uma profissão tão, e cada vez mais, viável e fundamental nos dias de hoje, principalmente quando reconhecemos tantas coisas por fazer neste mundo desigual que temos que mudar e que depende muito das nossas atitudes e da nossa luta conjunta.

Nossa arquitetura, num passado recente, alcançou sucesso e expressão mundiais justamente por apresentar aspectos plásticos e técnicos originais e inovadores, genuinamente brasileiros. Assim como no passado, ainda hoje, as maiores expressões mundiais da arquitetura e do urbanismo, demonstram interesse por nossos feitos e vem beber em nossa fonte.

Como arquitetos e urbanistas temos que ser incansáveis para investigar e conhecer as origens dos nossos valores artísticos e, nutridos destas origens e do avanço técnico do mundo contemporâneo, contribuir para a criação de soluções arquitetônicas originais que continuem a nos distinguir universalmente.

Em conseqüência disto, temos que fazer uma reflexão profunda sobre a influência e apropriação da produção arquitetônica internacional, que supervaloriza e incorpora linguagens e referenciais desgastados e com baixíssima análise crítica dos seus resultados. Para tal, temos que ter isenção estilística para não aceitar imposições estéticas ou midiáticas, de estilos que continuem inibindo o desenvolvimento de uma cultura arquitetônica pertinente e genuinamente brasileira.

Ao contrário de outras épocas, onde vivíamos sob a influência direta de um único estilo arquitetônico predominante, hoje vivemos num momento atual de pluralidade estilística, o que não significa ausência de estilo.


A diversidade de estilos, sabemos bem, é uma conseqüência natural da multiplicidade das nossas necessidades estéticas interiores. Portanto, a compreensão da psicologia do belo pode nos ajudar a fugir de dois grandes dogmas da estética: a idéia de que existe apenas um estilo visual aceitável ou, de uma forma ainda mais implausível, que todos os estilos são igualmente válidos. Linguagens e estilos do passado, reeditados de maneira acrítica nos dias atuais, não contribuem para o fortalecimento de uma cultura arquitetônica nova, simples e original.

Embora tenhamos a tendência a acreditar que uma obra importante deva ser complicada, muitos prédios bonitos são surpreendentemente simples, e até repetitivos nas suas formas. Lembrem-se que no momento em que construímos um novo edifício, estamos, com isto, alterando a paisagem a nossa volta, por vezes, por um tempo que supera a nossa própria existência. Os melhores resultados arquitetônicos são aqueles que, generosamente, abrem mão da monumental individualidade em nome da beleza coletiva. Fazer arquitetura é, acima de tudo, construir a paisagem das nossas cidades em maior ou em menor escala.

Há beleza em tudo aquilo que é mais forte do que nós e podemos, então, dizer que nada na arquitetura é feio em si mesmo, apenas está no lugar errado ou feito do tamanho errado, pois a beleza é a filha dileta do relacionamento coerente entre as partes. A boa arquitetura, além de suas partes estarem em harmonia entre si, deve harmonizar-se fundamentalmente com o ambiente onde está, deve nos falar dos valores significativos e das características de sua localidade e, principalmente, do seu tempo.

O mundo atual, perturbado por criações humanas, requer mudanças urgentes. A capacidade humana de criar o artificial parece ter transcendido a nossa habilidade de coexistir com a natureza. A crise energética internacional e o desequilíbrio mundial do meio ambiente assumem patamares preocupantes, exigindo dos novos arquitetos e urbanistas atitudes inovadoras e sustentáveis. O mercado de trabalho, com suas inumeráveis oportunidades, mas, também, com suas perigosas armadilhas, carece urgentemente de nova formatação, assim como, outras tantas oportunidades de trabalho, ainda adormecidas aguardando por nós, necessitam ser lapidadas com afinco, inovação e empreendedorismo.

Para tal, o fortalecimento ético da nossa categoria passa, também pelo vosso necessário trabalho na política profissional, revisando e divulgando os princípios da moral e da ética, tantas vezes, deixados de lado na concorrência imposta pela urgência das decisões.

Meus arquitetos, estas constatações do mundo como está, com muitos valores éticos e morais esquecidos, sucateados e transformados, não nos devem levar ao comodismo de quem acha que nada pode ser feito, mas a estimular cada vez mais a nossa atividade criativa e reformista.

Neste momento em que vocês estão prestes a sair da nossa escola para enfrentar a vida profissional, desejo-lhes muito sucesso, mas acima de tudo muita coragem, pois a coragem nos dá a base sólida para sabermos superar todas as dificuldades que virão. E elas virão...

Desejo-lhes, portanto, coragem para durar e agüentar, coragem para viver, coragem para suportar, para combater, para enfrentar, para resistir, para perseverar. A coragem não se refere apenas ao futuro, ao medo ou à ameaça. Refere-se, também, ao presente, e sempre está ligada à vontade, muito mais do que à esperança. Afinal, só esperamos o que não depende de nós, só queremos o que depende de nós. É por isto que a esperança, ao meu ver, só é uma virtude para aqueles que aguardam imóveis a chegada de tudo, ao passo que a coragem é uma virtude para qualquer um. A coragem não é um saber, mas uma decisão. Não é uma opinião, mas uma atitude.

Mais uma vez muito obrigado por este convite!!! Tomarei, para sempre, esta honrosa distinção como um grande incentivo para o meu trabalho diário dentro do atelier. Para mim, foi um grande privilégio e uma honra imensurável conduzi-los até aqui!!

Muito sucesso nesta próxima jornada! Tenham a certeza de que esta escola sempre será de vocês e sempre estará com suas portas abertas para recebê-los com suas grandes vitórias, alegrias e novas dúvidas.

Muito obrigado!!!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Atelier 1 - Pareceres 20091

Turma,

Conclui as avaliações finais dos trabalhos e, principalmente, os pareceres. Neste instante vcs devem estar recebendo, por e-mail, o arquivo contendo o boletim de avaliação. Neste parecer vcs encontrarão as considerações dos professores, Eng. Gladimir Grigoletti (estruturas e sistemas construtivos), orientador do aluno e coordenador do Atelier 1.

Peço-lhes que façam uma leitura e análise criteriosa sobre as considerações referentes ao seu trabalho. Neste parecer vcs encontrarão, além da avaliação do trabalho, as diretrizes para o incío das revisões e complementações.

Escutei agora no rádio que as escolas particulares já confirmaram o início das aulas para a próxima segunda-feira (17 de agosto). Certamente, esta informação nos diz respeito. Então, não faltem a nossa primeira aula do Atelier 2 (terça-feira, 18 de agosto), onde apresentarei os objetivos gerais da disciplina e o cronograma das nossas atividades ara o semestre.

Aproveito para informar que o balanço geral da avaliação foi bastante positivo. Estamos com bons projeto, já em nível bastante avançado de desenvolvimento. Outros ainda se encontram numa etapa onde as revisões gerais tornam-se emergentes para o avanço do trabalho. Vale destacar, como vcs já devem saber, que continuaremos com apenas meia hora de orientação, por semana. Portanto, temos que ter um aproveitamento bastante eficiente deste horário. Não foi isto que eu constatei na análise das fichas de registro das orientações que os orientadores me entreharam ao final do semestre que passou.

Espero que vcs estejam super bem e que tenham aproveitado bastante estas férias prolongadas. Agora sim, entramos na reta final. Espero que tenhamos um semestre super tranquilo!!

Contem sempre comigo!!
Super abraço e até logo mais!!