terça-feira, 29 de junho de 2010

Ulbra - Atelier 2

Bancas 2010/1

Nos dias 12 e 13 de julho o curso de Arquitetura e Urbanismo da Ulbra estará finalizando as suas atividades acadêmicas do primeiro semestre de 2010 com a apresentação dos trabalhos de conclusão de curso dos seus alunos. As apresentações ocorrerão na sala 338 do prédio 14 nos turnos da tarde e vespertino (das 14h às 18h). Esta atividade é aberta ao público.

12/07
SEGUNDA-FEIRA
14:00h às 18:00h

Componentes da Banca:

Prof. Arq. Carlos Alberto Hübner, Ms. (FauUniRitter)
Prof. Arq. Luiz Gonzaga Binato de Almeida (FauUlbra - Santa Maria)
Prof. Arq. Paulo Ricardo Bregatto, Ms. (FauUlbra - Canoas)

Alunos:

ADRIANA CONSTANTE DA CUNHA
LUCAS SALVADOR
LUCIANA GALVANI VELHO
MYLDRED SCHMITZ
LIVIA BRUNA MARTINS
LUIS FERNANDO ROCKENBACH

13/07
TERÇA-FEIRA
14:00h às 18:00h

Componentes da Banca:

Prof. Arq. Mário dos Santos Ferreira, Dr. (FauPUCRS)
Prof. Arq. Enaldo Nunes Marques, Dr. (FauUlbra - Torres)
Prof. Arq. Paulo Ricardo Bregatto, Ms. (FauUlbra - Canoas)

Alunos:

JULIO CESAR MACHADO RABELO
CARLA BEATRIZ DA COSTA
JULIO CESAR MAGALHAES RODRIGUES
CARLA ROSANE LANNER
KETHY DE OLIVEIRA FIGUEIREDO
LISANDRA GONCALVES FERRAZ

Observações gerais:

- Cada aluno terá 15 minutos para apresentar seu trabalho e os membros da banca mais 15 minutos para as devidas considerações (5 minutos cada um), totalizando 30 minutos para apresentação das propostas. Aos 12 minutos o aluno será informado do tempo e deverá se encaminhar para a finalização da apresentação. Complementações da apresentação poderão ser feitas diante da solicitação da banca.

- Solicitamos que os alunos tenham objetividade e poder de síntese na apresentação dos trabalhos, focando na apresentação daquilo que é pertinente ao projeto (tema, programa, terreno e entorno, composição, zoneamento, linguagem e caráter, materiais e técnicas construtivas), de acordo com o roteiro de apresentação fornecido em aula.

- As apresentações dos trabalhos terão início pontualmente às 14 horas.

- Todos os alunos deverão estar presentes na sala do Atelier 2 (sala 330) antes do horário de início das apresentações (13:30h), portando todos os elementos do trabalho, para o ato de abertura oficial das bancas.

- O aluno que não estiver presente na sala de aula, no dia e horário marcado para sua apresentação, ficará fora da avaliação do projeto final.

- Após as apresentações dos trabalhos os alunos deverão levar suas pranchas e maquetes.

- Junto com a nota final do trabalho o aluno receberá um boletim contendo as considerações emitidas pelos membros da banca.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Josep Maria Subirachs i Sitjar

Membro da Real Academia Catalã de Belas Artes de São Jorge
Membro correspondente da Hispanic Society of América de New York
Cruz de São Jorge da Generalitat da Catalunia
Medalha da Universidade Autônoma de Barcelona
Officier dans I’Ordre dês Arts et des Lettres
Personnalité de I’Année, París, 1987
Membro da Real Academia de Bellas Artes de São Fernando

Em janeiro de 1987, pouco antes de completar sessenta anos, o escultor instala sua residência no próprio templo em construção para começar a trabalhar no seu maior e mais ambicioso projeto artístico: planejar e executar a parte escultórica do átrio da fachada da Paixão da Sagrada Família. Artista independente e com uma forte personalidade, decide viver no templo porque necessita viver onde trabalha. Para ele, o trabalho é a sua própria vida e viver na própria obra facilita ao máximo sua dedicação ao trabalho.

Sua morada tem apenas 37 m2, situada na cobertura dos cortadores de pedra. Subirachs acolheu com entusiasmo a encomenda e a oportunidade de incorporar sua obra escultórica à fachada da Paixão da obra monumental de Gaudí. Nesta obra gigante, o escultor elabora, dia após dia, na intimidade e solidão do seu ateliê, a nova obra que dá continuidade ao seu constante e obsessivo processo criativo.

Admirador do universo renascentista incorpora, na sua maneira de trabalhar, uma postura humanista de análise das coisas do mundo. Sua preferência pelas massas estáticas, com um conteúdo mental denso, delimita a complexa personalidade artística de Subirachs, uma das mais interessantes da arte contemporânea.

Subirachs se autodefine como um artista essencialmente mental, pois não trabalha com a inspiração, mas sim com o estudo e com a reflexão. A obra se inicia ao lançar a idéia sobre o papel. O desenho constitui o ponto de partida do processo de criação da obra escultórica. A partir de traços reguladores esquemáticos o artista sintetiza a concepção inicial do projeto investigando as possíveis soluções formais e compositivas num conjunto de desenhos.

Quando esta série de desenhos expressa o desejo inicial do artista tem início o processo de construção dos modelos, em escala reduzida na terça parte do original, de barro para criar as formas que servirão de referência para as esculturas definitivas. Esta fase ajuda a consolidar a concepção formal das distintas partes que serão inseridas na obra e permite resolver determinados aspectos estruturais. A maleabilidade do barro facilita a construção tridimensional da idéia e o tratamento das formas e das texturas. Com a técnica de modelagem em barro, como fase transitória, o artista prepara o estudo escultórico que, posteriormente, será modelado em gesso.

Em 14 de abril de 1998, Subirachs finalizou o conjunto escultórico em pedra que narra os dois últimos dias de vida de Jesus. Este foi o encargo que recebeu da Junta Construtora do Templo da Sagrada Família e que, mais tarde, foi ampliado com a realização das portas em bronze e os quatro apóstolos que figuram ao pé das quatro torres da fachada do Poente.

Cronologia

1927 – Nasce em Barcelona

1945 – Trabalha de aprendiz no ateliê do escultor Enric Casanovas

1951 – Recebe uma bolsa de estudos do Instituto Francês de Barcelona para estudar em Paris

1954/56 – Reside e trabalha na Bélgica

1957 – Escultura da entrada dos Jardins Mundet de Barcelona. É a primeira obra abstrata numa via pública de Barcelona

1958 – Escultura “Evocació Marinera” no Passeio Juan de Borbón de Barcelona

1959 – Relevo da fachada da Faculdade de Direito de Barcelona

1961 – Inauguração do Santuário da Virgem do Caminho de Leon, onde realiza em bronze a fachada, as portas e toda a escultura do interior. Escultura em Market Center Award de Dallas (EUA)

1962 – Cruz de São Miguel em Montserrat (Barcelona)

1963 – Monumento as vítimas das inundações do Vallés em Rubi (Barcelona). Monumento a Narcís Monturiol na Avenida Diagonal de Barcelona

1967 – Escultura “La mesura de l’espai-temps” na Via Augusta (Barcelona)

1968 – Monumento ao Comércio Internacional em Dallas (EUA). Monumento da XIX Olimpíada no México D.F. (México)

1969 – Monumento “Homenatge a Barcelona” no Parque Montjuïc de Barcelona. Relevo da fachada do novo edifício da Prefeitura de Barcelona. Mural da estação Diagonal do Trem Metropolitano de Barcelona

1972 – Instalação da obra “Al outro lado del muro” no Museu de Escultura ao Ar Livre do Passeio da Castelhana de Madrid.

1973 – Escultura “La huella” em Santa Cruz de Tenerife (Ilhas Canárias)

1975 – Monumento no Hospital de Llobregat (Barcelona)

1976 – Decoração da “Logia” que une o Palácio da Generalitat com a Casa dos Canonges em Barcelona

1977 – Monumento a Ramón Lllull em Montserrat (Barcelona). Capela do Santíssimo em Montserrat (Barcelona)

1979 – Friso da fachada da Estação de Sants de Barcelona

1981 – Relevo no Aeroporto Internacional de Barajas em Madrid, atualmente instalado no aeroporto de Alicante

1982 – Monumento a Generalitat da Catalúnia em Cervera (Lleida)

1983 – Escultura “Homenatge a Kavafis” em Palma de Mallorca (Ilhas Baleares). Monumento das Olimpíadas em Lausana (Suiza). Monumento ao Presidente Macia em Vilanova i la Geltrú (Barcelona)

1984 – Monumento à Pau Casals em Sant Salvador Del Vendrell (Tarragona). Instalação da escultura “Matéria-forma 978” no vestíbulo da Prefeitura de Barcelona. Busto do Presidente Macia no “Pati dels Tarongers” do Palácio da Generalitat de Catalúnia em Barcelona

1985 – O Museu do FC Barcelona adquire a obra “Nova Olímpia”

1986 – Monumento a Salvador Espriu em Santa Coloma de Faerns (Girona). Monumento ao conde Borrell II em Cardona (Barcelona). Busto da pianista Rosa Sabater no Palácio da Música Catalã de Barcelona. Escultura de São Jorge em Montserrat (Barcelona). Monumento aos construtores da Catedral de Girona no Bairro Antigo de Girona. Se incorpora às obras do Templo da Sagrada Família de Barcelona para realizar a Fachada da Paixão.

1987 – Monumento “Els pilars del cel” com motivo das Olimpíadas de Seúl (Coréia do Sul). Coloca a primeira escultura na fachada da Paixão na Sagrada Família de Barcelona

1988 – Realiza um monumento dedicado a Garcia Lorca em Cadaqués (Girona)

1989 – Monumento “A la unió d’Orient i Ocident” com motivo do primeiro aniversário das Olimpíadas de Seúl (Coréia do Sul). Inauguração da escultura “Clio” em Santa Júlia de Lòria (Andorra).

1990 – Busto do Presidente Lluís Companys para o Palácio da Generalitat da Catalunha em Barcelona. Coloca uma escultura no Natyonal Museum of Contemporany Art, Kwachon, Kyungki-do (Coréia do Sul). Monumento “Mil-lenari da Catalunha” em Tarragona.

1991 – Monumento ao Presidente Francesc Macia na Praça da Catalunha de Barcelona.

1992 – Exposição antológica na Casa do Monte em Madrid. Exposição no pavilhão da Generalitat da Catalunha na Exposição Universal de Sevilha

1993 – Friso na Praça Colombo em Madrid. Apresentação em Barcelona e Madrid do livro “La sima de las penúltimas inocencias”, de Camilo José Cela, com desenhos de Subirachs

1994 – Exposição sobre a obra da Fachada da Paixão na Pia Almoina em Barcelona.

1995 – Instalação de um relevo no Aeroporto de Alicante. Instalação da primeira porta de bronze do conjunto da Fachada da Paixão da Sagrada Família de Barcelona.

1997 – Coloca a segunda porta de bronze, a de Herodes a Pilatos, no conjunto da Fachada da Paixão da Sagrada Família de Barcelona. Exposição antológica em La Tour Fromage da Região Autônoma do Vale de Aosta (Itália)

1998 – Em 14 de abril coloca o último grupo escultórico, de Pilatos, na Fachada da paixão da Sagrada Família de Barcelona.

Frases

“Quizá sea en el arte de la escultura en el que vemos com más claridad que la forma es el resultado final de la unión de la Idea y la matéria; y que esta unión debe ser forzosamente hecha con amor. El artista no lutcha con la matéria, dialoga con ella.”

“El bloque, después de trabajarlo, se debe hacer notar, se tiene que hacer presente y la estructura de la obra tiene que cerrarse evitando dispersiones accidentales que la debilitarían conceptual y fisicamente.”

“La escultura es el arte de lãs três dimensiones, el arte del volumen y, por tanto, la escultura es esta broza divina que ocupa um lugar especial. Es, por tanto, um hueco, um agujero en el espacio.”

“El arte es lo que verdaderamente se opone a lamuerte, y no me refiro a la hipotética inmortalidad Del artista, sino que pienso en el carácter intemporal de la obra en su valor metafísico. Valor y virtud de los que se beneficia el hombre en general: el artista, pero también el hombre-espectador, admirador, usuário, enamorado del hecho artístico de sentirse observado, protegido de la muerte, de la nada.”