terça-feira, 28 de outubro de 2008

54 Feira do Livro

Na sexta-feira, 31 de outubro, tem início mais uma Feira do Livro de Porto Alegre e no próximo sábado, 01 de novembro, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PucRS estará fazendo o lançamento do Volume 2 do livro Arquitetura & Urbanismo: Posturas, Tendências & Reflexões - Edição de Textos.

O evento reunirá os organizadores do livro e todos os autores dos diversos artigos que o compõem. Será uma oportunidade singular de adquirir a obra com o bom desconto da feira e do editor (Livraria do Arquiteto), bem como, solicitar os autógrafos e dedicatórias para todos!!
Então, anote aí:

Dia: 01 de novembro de 2008 (sábado)
Horário: 20:30h

Preço na feira: R$ 45,00 (R$ 68,00 valor original sem desconto)
Local: Pavilhão de Autógrafos da 54 Feira do Livro de Porto Alegre - Praça da Alfândega - Centro

Arquitetura & Urbanismo:
Posturas, Tendências & Reflexões
Edição de Textos
Volume 2


Organizadores:
Mário dos Santos Ferreira
Paulo Ricardo Bregatto
Maria Beatriz Medeiros Kother

392 páginas
Livraria do Arquiteto - 2008

Tem artigos publicados neste livro os seguintes autores:

Ana Rosa Sulzbach Cé, Arnoldo Walter Doberstein, Beatriz Regina Dorfman, Maria Alice Dias, Marcos Pereira Diligenti, Flávio Escobar Nogueira da Gama, Günter Weimer, Inês Martina Lersch, Jairo José de Oliveira Andrade, José Carlos Marques, Leila Nesralla Mattar, Marcelo Martel, Márcio Rosa D'Avila, Maria Beatriz Medeiros Kother, Maria Dalila Bohrer, Maria Regina de Mattos, Mario dos Santos Ferreira, Paulo Ricardo Bregatto, Nara Helena Machado, Paulo Horn Regal, Paulo Renato Silveira Bicca, Paulo de Tarso da Silveira Müller, Raquel Rodrigues Lima, Renato Menegotto, Renato da Silva Solano, Rosana Picoral, Rosane Bauer e Sílvio José Jaeger Rocha.

Esta obra é uma realização da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PucRS e da Livraria do Arquiteto.

Esperamos vcs lá!!

Sobre a Feira do Livro de Porto Alegre

A Feira do Livro de Porto Alegre é uma das mais antigas do País. Sua primeira edição ocorreu em 1955 e seu idealizador foi o jornalista Say Marques, diretor-secretário do Diário de Notícias. Inspirado por uma feira que visitara na Cinelândia no Rio de Janeiro, Marques convenceu livreiros e editores da cidade a participarem do evento.

O objetivo era popularizar o livro, movimentando o mercado e oferecendo descontos atrativos. Na época, as livrarias eram consideradas elitistas. Por esse motivo, o lema dos fundadores da primeira Feira do Livro foi: Se o povo não vem à livraria, vamos levar a livraria ao povo.

A Praça da Alfândega era um local muito movimentado na Porto Alegre dos anos 50 e de 400 mil habitantes. E, no dia 16 de novembro de 1955, era inaugurada a 1ª Feira do Livro, com 14 barracas de madeira instaladas em torno do monumento ao General Osório.

Na segunda edição do evento, iniciaram as sessões de autógrafos. Na terceira, passaram a ser vendidas coleções pelo sistema de crediário. Nos anos 70, a Feira assumiu o status de evento popular, com o início da programação cultural. A partir de 1980, foi admitida a venda de livros usados. E, na década de 90, conquistou grandes patrocinadores, estimulados pelas leis nacional e estadual de incentivo à cultura.

A infra-estrutura foi ampliada e modernizada, os eventos culturais se consolidaram e a Feira passou a receber grandes nomes do mercado editorial brasileiro e internacional.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Arquitetura & Urbanismo - Volume 2

Ontem a noite, às 19h, no saguão da faculdade de arquitetura e urbanismo da PucRS ocorreu, para a comunidade acadêmica da PucRS e convidados, o coquetel de lançamento do Volume 2 da série Arquitetura & Urbanismo: Posturas, tendências & Reflexões.

Trata-se de uma coletânea de textos que reúne o pensamento técnico e científico e as áreas de atuação profissional dos professores da FauPucRS. São 24 artigos, cuja diversidade expressa a vasta gama de conhecimentos, linhas de pesquisa e investigação científica desenvolvidas pelos vários autores e fomentadas pelo projeto pedagógico do curso.

Esta série "Arquitetura & Urbanismo: Posturas, tendências & Reflexões", será formada, de acordo com a proposta original, de 3 volumes, onde os assuntos não seguem uma linha editorial única. Este propósito se dá com o intuito de expressar a diversidade do pensamento dos autores e divulgar as suas várias linhas de investigação científica e de atuação profissional.

Nas capas destes 3 volumes o leitor encontrará uma manifestação divertida, feita pelos autores, que escolheram para cada volume uma das 3 cores básicas do sistema gráfico de impressão: azul (volume 1), amarelo (volume 2) e magenta (volume 3). Tão logo terminamos a produção do livro 2, já iniciamos o processo de gestação do livro 3. De fato, este mundo editorial, mesmo com suas dificuldades, é apaixonante e contagiante!!

Desta vez, para nossa grande alegria, o livro saiu editado pela Livraria do Arquiteto, grande parceira na viabilização deste novo empreendimento, entre outros.

Estaremos, também, fazendo o lançamento na Feira do Livro de Porto Alegre, no dia 1 de novembro (sábado), às 20:30h.

Boa leitura e até o volume 3!!
Arquitetura & Urbanismo:
Posturas, Tendências & Reflexões
Edição de Textos
Volume 2

Organizadores:
Mário dos Santos Ferreira
Paulo Ricardo Bregatto
Maria Beatriz Medeiros Kother

392 páginas
Livraria do Arquiteto - 2008

Tem artigos publicados neste livro os seguintes autores:

Ana Rosa Sulzbach Cé, Arnoldo Walter Doberstein, Beatriz Regina Dorfman, Maria Alice Dias, Marcos Pereira Diligenti, Flávio Escobar Nogueira da Gama, Günter Weimer, Inês Martina Lersch, Jairo José de Oliveira Andrade, José Carlos Marques, Leila Nesralla Mattar, Marcelo Martel, Márcio Rosa D'Avila, Maria Beatriz Medeiros Kother, Maria Dalila Bohrer, Maria Regina de Mattos, Mario dos Santos Ferreira, Paulo Ricardo Bregatto, Nara Helena Machado, Paulo Horn Regal, Paulo Renato Silveira Bicca, Paulo de Tarso da Silveira Müller, Raquel Rodrigues Lima, Renato Menegotto, Renato da Silva Solano, Rosana Picoral, Rosane Bauer e Sílvio José Jaeger Rocha.

Abaixo, descrevo a introdução do livro para compreensão da sua proposta editorial e conteúdo.

INTRODUÇÃO

O segundo volume da trilogia proposta para a coleção Posturas, Tendências & Reflexões, segue a linha editorial do primeiro volume publicado, em comemoração aos dez anos da FAUPUCRS. Aborda todas as sub-áreas de conhecimento e atuação do arquiteto do terceiro milênio. Apresenta temas pertinentes aos atuais cenários nacional e mundial como sustentabilidade e acessibilidade sob o enfoque da tecnologia, metodologia, história, estética e evolução urbana, dentre outros.
Há doze anos passados já constava no documento original do projeto acadêmico da FAUPUCRS o termo transdisciplinaridade, o qual representava o reconhecimento da necessidade de ações interativas da futura unidade com as demais áreas de conhecimento, na busca de um perfil de profissional egresso, adequado ao novo cenário que se anunciava.

Os títulos integrantes do sumário demonstram, mais uma vez, a manutenção da postura proposta, agora sob o signo da transversalidade, termo sucedâneo da ótica da interação de conhecimentos, da visão holística necessários aos novos tempos.

Sabemos que neste vasto mundo editorial, os livros científicos ocupam uma pequena e restrita fatia de mercado, se comparados ao universo das grandes ficções. Por outro lado, sabemos também do dever acadêmico de divulgar nossa forma de pensar e agir.

Após a primeira experiência editorial, tem-se claro a função de uma publicação desta natureza: fonte de consulta acadêmica e divulgação do pensamento do nosso corpo docente acerca das ferramentas e teorias envolvidas no ensino e produção de arquitetura, dentro e fora de nossa Universidade. Vale lembrar que a trajetória para chegar até aqui e viabilizar esta segunda publicação, nos apresentou outras particularidades do complexo mundo das edições.

Manifestamos nosso agradecimento, ao corpo docente e funcionários da FAUPUCRS, por sua colaboração e engajamento em mais este empreendimento. Externamos nosso agradecimento especial à Direção, pelo ambiente propício à produção acadêmica e ao incentivo diário e à Livraria do Arquiteto, sempre ao lado de nossa comunidade, apostando nos empreendimentos editoriais das instituições de ensino do Estado. Esta obra é dedicada aos alunos da FAUPUCRS, gente com desejo e coragem de transformar o mundo.

Mario dos Santos Ferreira
Paulo Ricardo Bregatto
Maria Beatriz Medeiros Kother
Organizadores

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Volume 2

É com muita alegria e satisfação que divulgo o lançamento do livro: Arquitetura & Urbanismo: Posturas, Tendências e Reflexões - Volume 2. O livro reúne 24 artigos elaborados por professores da casa, apresentando os mais diversos assuntos relacionados à arquitetura, urbanismo, paisagismo, design e construção.

O evento de lançamento do livro acontecerá na próxima quarta-feira, dia 22 de outubro, às 19h, no saguão da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PucRS, prédio 9, Campus Central.

Arquitetura & Urbanismo:
Posturas, Tendências e Reflexões
Volume 2

Organizadores:
Mário dos Santos Ferreira
Paulo Ricardo Bregatto
Maria Beatriz Kother

Dia: 22 de outubro de 2008 (quarta-feira)
Horário: 19:00h
Local: Saguão da FauPucRS - Prédio 9 - Campus Central

Esta obra é uma realização da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PucRS e da Livraria do Arquiteto.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Construir no construído

O Portal Vitruvius publicou neste mês o artigo intitulado: Construir no construído - Pré-existência e coexistência /Relato de uma experiência didática, que apresenta a experiência pedagógica desenvolvida na disciplina de Projeto de Edificações 2, na Fau UniRitter, durante três semestres contínuos (2005/2, 2006/1 e 2006/2).

Esta experiência foi conduzida pelo Prof. Arq. Tiago Holzmann da Silva e por mim, ao longo do período em que estivemos trabalhando nesta disciplina (2004/2 até 2007/2).

O texto abaixo, apresenta o resumo do artigo que pode ser lido na íntegra no link Arquitexto 101.3, do Portal Vitruvius: http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq101/arq101_03.asp
Construir no construído
Pré-existência e coexistência - Relato de uma experiência didática

Resumo

O artigo apresenta a experiência desenvolvida durante três semestres acadêmicos na disciplina de Projeto de Edificações II, do 5º semestre da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Ritter dos Reis.


O exercício proposto aos estudantes teve como tema a recuperação de área degradada em antigo bairro industrial da cidade de Porto Alegre tendo como base o programa de reconversão em planejamento – Porto Alegre Tecnópole 4º Distrito – que prevê a promoção de atividades produtivas não poluentes vinculadas à pesquisa, ao ensino e às novas tecnologias.

As intervenções dos estudantes foram realizadas com o objetivo de reforçar e consolidar a Avenida São Pedro, identificado como o eixo estruturador do bairro. O abandono de pequenos pavilhões industriais, os terrenos baldios frutos da demolição de antigas casas e sobrados e alguns outros vazios foram identificados como oportunidades para a re-qualificação do espaço urbano e construído.

A identificação do patrimônio construído na Avenida, com importante presença de edificações do período art-decó, foi um condicionante imperativo para o exercício, que deveria buscar a coexistência deste passado com as novas edificações e a harmonia entre estas e o seu entorno.

As novas edificações propostas para estes vazios foram blocos residenciais, com apartamentos compactos de tipologia variada, com objetivo de densificar a área, proporcionando moradia para os novos trabalhadores e pesquisadores. Estas edificações deveriam proporcionar atividades comerciais de caráter público na base (térreo) com o objetivo de reforçar a relação com a rua e as dinâmicas urbanas.

A metodologia utilizada no atelier foi a abordagem do tema “habitação coletiva” a partir dos conteúdos concretos envolvidos na elaboração do projeto, tais como: definição do perfil do morador, inserção urbana, forma e linguagem, habitabilidade, dimensionamento das unidades, sistema estrutural e instalações e serviços.

Os referenciais teóricos adotados em atelier foram fundamentados nos estudos sobre habitação compacta desenvolvidos pelo movimento moderno – homem-tipo, máquina de habitar – avançando também sobre propostas contemporâneas de housing, principalmente de vertente européia.

O resultado alcançado pelos trabalhos acadêmicos durante os 3 semestres do exercício foi muito positivo e nos incentivou à elaboração deste artigo, visto que foi possível comprovar a tese inicial da disciplina: o enorme potencial (didático e projetual) que o ato de propor novas edificações em um tecido consolidado (construído) oferece como processo de revitalização urbana respeitando, preservando e valorizando as pré-existências.

Paulo Ricardo Bregatto
Tiago Holzmann da Silva

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Dia do professor

O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.

No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.

Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.

Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.

O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.

A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

Aos meus queridos amigos e colegas da PucRS, Ulbra e UniRitter meu abraço afetuoso!!

O artesão

É preciso resgatar o trabalho lúdico. O trabalhador atual não sente mais prazer em fazer as coisas bem-feitas, diz o sociólogo Richard Sennett

Entre as centenas de títulos lançados nos últimos meses pela indústria editorial de língua inglesa, é possível pinçar, aqui e ali, uma obra realmente profunda e, sem ousadia, indispensável. É o caso de The Craftsman (”O artesão”), de Richard Sennett.


O sociólogo é uma daquelas personalidades iluminadoras no debate de idéias. Norte-americano de nascimento, mas um quase inglês por vocação (mora há décadas em Londres, onde leciona na London School of Economics and Political Science), ele ficou conhecido nos anos 90 como mentor de Tony Blair e um dos pais intelectuais da Terceira Via. Mas ele é mais do que isso. Para achar equivalentes intelectuais a Sennett talvez seja necessário recuar à geração do falecido E. P. Thompson, sociólogo e autor do clássico The Making of the English Working Class (”A formação da classe trabalhadora inglesa”), que chacoalhou o marxismo nos anos 60. Thompson provava que, para definirmos o que é uma classe social, não bastavam distinções econômicas, mas também elementos culturais e psicológicos. Sennett, por sua vez, também possui esse dom, bem comum à estirpe de pensadores anglo-saxões como Thompson, de criar obras que são influentes e provocam mudanças em políticas públicas ou privadas.

Nos anos 90, seu estudo A Corrosão do Caráter serviu em muito para abrandar exageros liberais ainda da era Thatcher. Por sua vez, Respeito: a Formação do Caráter num Mundo Desigual inspirou políticas públicas de Blair. (Malandramente, o político acabou usando o cacife e a reputação ilibada de Sennett para legitimar a instauração de uma versão mais palatável do tolerância zero” nas ilhas britânicas no pós 11 de Setembro).

Não será de estranhar se, na próxima década, estivermos falando de temas como o valor do trabalho artesanal na vida corporativa. Pois é disso que trata The Craftsman. Para Sennett, nosso senso de bem-estar e de inclusão social deriva em muito de uma atividade à qual a moderna jornada de trabalho é hostil - o velho e paciente artesanato.

Mas não pense que o sociólogo é um sujeito nostálgico. “Quando falo do artesão, estou me referindo tanto ao mestre que faz violinos quanto ao cientista no laboratório, ou à equipe que desenvolve o software Linux”, diz Sennett. “Artesanato”, na sua definição, é simplesmente uma atividade que é aprendida pela observação, prática e repetição. Ela tem, assim, um caráter lúdico, como as brincadeiras de criança.

Numa medida aproximada, estima o sociólogo, são necessárias 10 mil horas para que alguém atinja a maestria em algo, seja esse algo aprender uma arte marcial ou a arquitetura de softwares.

O perigo, afirma o sociólogo, é que a cultura moderna - e em especial a cultura corporativa moderna - não valoriza esse modus operandi. “Existe esse impulso humano básico de ter prazer nas coisas bem-feitas e ver no zelo artesanal um fim em si mesmo. Desafortunadamente, fazer um bom trabalho não é mais garantia de sucesso. Nas empresas e na política, os tubarões e incompetentes não encontram problemas para se tornar bem-sucedidos”, critica Sennett.

Ironicamente, afirma, o desprestígio do artesanato trouxe a reboque uma hipervalorização das ditas artes (pintura, música, etc.), talvez como compensação à perda social decorrente. “Nós ficamos hipnotizados frente a noções como ‘inspiração’, ‘gênio’, ‘criador solitário’, quando, no ambiente em que viveu Da Vinci [no qual o artesão era um tipo legítimo, não estigmatizado como nos dias de hoje], as artes plásticas eram vistas como uma atividade comum. Pelo próprio Da Vinci. Fazer um bom quadro não era diferente de fazer uma bela cadeira”, diz.

Para o bem do equilíbrio humano, receita o sociólogo, o valor da qualidade artesanal terá de ser resgatado. No que isso poderá afetar a vida das corporações? “Para que as horas da jornada de trabalho sejam significativas é preciso que haja o desejo por parte do profissional de fazer um bom trabalho, e de se orgulhar dele”. Segundo estudos britânicos e norte-americanos, a competência e o engajamento profissional são as duas principais fontes de auto-estima do trabalhador. A proposta de Sennett caminha nessa direção.

Álvaro Oppermann
Revista Época
Edição 15 (maio de 2008)

domingo, 12 de outubro de 2008

Dia das Crianças

Leio na Internet que a criação do Dia das Crianças no Brasil foi sugerido pelo deputado federal Galdino do Valle Filho na década de 1920. Arthur Bernardes, então presidente do Brasil, aprovou por meio do decreto de nº 4867, no dia 5 de novembro de 1924, a data de 12 de outubro como o dia dos pequenos. O Dia das Crianças só passou a ser comemorado mesmo somente em 1960, quando a fábrica de brinquedos Estrela fez uma promoção junto com a empresa Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas. A idéia das duas empresas deram tão certo que outros comerciantes resolveram adotar a mesma estratégia. E assim, dia 12 de outubro é dia de criança ganhar presente!

Fiquei surpreso com o ano (1924)! Achei que esta data estivesse mais distante na linha do tempo, assim como pensei, também, que seu significado estivesse amarrado a algum motivo menos comercial!! Santa inocência de criança!!

Dia das Crianças no Mundo
Muitos países comemoram o Dia das Crianças em outros dias do ano. Na Índia, é em 15 de novembro. Em Portugal e Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de junho. Na China e no Japão, a comemoração acontece em 5 de maio.

Dia Universal da Criança
A Organização das Nações Unidas, também conhecida como ONU, comemora o dia de todas as crianças do mundo em 20 de novembro. Foi nessa data que os países aprovaram a Declaração dos Direitos das Crianças.

Para mim esta data tem, também, um outro significado, muito importante, pois foi em 12 de outubro de 2003 que nasceu meu filho Pedro!! Naquele ano, o dia 12 de outubro caiu, também, num domingo. Às 3:33h da madrugada, com 3,325 kg e medindo 50 cm, nasceu aquele menininho lindo, fato mais marcante e pessoa mais importante da minha vida!! Naquele domingo, o dia estava simplesmente lindo!! Muito sol e pouco calor e a noite super estrelada!! Lembro de ter saído da maternidade, no finalzinho da madrugada, e ter percebido a beleza e a calmaria daquela madrugada.

Então, para nossa super alegria, todos os anos comemoramos não só o Dia da Criança, mas, também, seu aniversário!! 5 aninhos!! Nossa, como o tempo passa voando e não sentimos!! Chegamos em casa agora, após uma super festinha de aniversário na casa da vovó Dica e do vovô Nairo. Ele estava radiante diante de todo o carinho dos amigos, dindos e familiares que passaram por lá!! Minha pequena casa já não tem mais espaço para tantos brinquedos. Ele quase não dá conta de brincar com todos eles!!

Andando na rua com a bicicleta nova que ele ganhou da vovó Marli e do Vovô João, completamente molhado de suor de tanto subir e descer as lombinhas das calçadas, ele gritava de alegria: "este é o melhor aniversário de toda a minha vida!!"

E é claro, das nossas também!!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Atelier 2 / Ulbra - Anteprojeto

Na disciplina de Atelier 2 já iniciamos as apresentações dos trabalhos. Nesta etapa do semestre os alunos estão desenvolvendo seus trabalhos em nível de anteprojeto.

Cada aluno terá 10 minutos para apresentar seu trabalho e os membros da banca mais 10 minutos para as devidas considerações (5 minutos cada um), totalizando 20 minutos para apresentação e questionamento das propostas.

Solicitamos que os alunos tenham objetividade e poder de síntese na apresentação dos trabalhos, focando na apresentação daquilo que é pertinente ao anteprojeto, para que possamos cumprir com todas as apresentações do dia (não esquecer que os membros desta banca já conhecem o tema, problema, programa, conceituação e outras particularidades do trabalho a partir da avaliação do partido geral no TC1).

Todos os alunos escalados para apresentação deverão estar presentes em sala de aula (sala 330) no horário de início das apresentações, portando todos os elementos do trabalho, pois as apresentações ocorrerão de forma seqüencial.

O aluno que não estiver presente na sala de aula, na seqüência da apresentação, ficará fora da avaliação do anteprojeto.

Os demais alunos deverão também estar presentes para assistirem as apresentações dos trabalhos dos colegas.

Fazem parte da banca o professor orientador do aluno e o coordenador do TC2.

Lembro-lhes que a ordem das apresentações não considera o turno em que o aluno está regularmente matriculado (para que o professor orientador possa, numa única vinda, participar das apresentações e da banca).

Para cumprir com a proposta de utilização de 3 dias para o painel do anteprojeto, as apresentações terão seu início às 13:30h e terminarão somente após o painel do último trabalho agendado para aquele dia.

A participação efetiva do professor orientador na banca do anteprojeto contará como assessoramento para o aluno.

Abaixo a lista das apresentações:

07/10
TERÇA-FEIRA
13:30h às 22:30h

Grace Kelly de C. Machado / Pro. Arq. Cristian Illanes
Roberta Milani / Prof. Arq. Patrícia de Freitas Nerbas
Ronaldo Bayard Teixeira / Prof. Arq. Patrícia de Freitas Nerbas
Cristiano Ferreira Pandolfo / Prof. Arq. Patrícia de Freitas Nerbas
Ana Paula Boufleur / Prof. Arq. Patrícia de Freitas Nerbas
Karen M. Freitas Campello / Prof. Arq. Rosa Maria B. dos Santos
Cristiane Machado de Oliveira / Prof. Arq. Rosa Maria B. dos Santos
Carolina Barreto Viana Stahl / Prof. Arq. Charles Pizzato
Cleber Crochemore Ribes / Prof. Arq. Charles Pizzato
Juliana Pitt Cardoso / Prof. Arq. Charles Pizzato

14/10
TERÇA-FEIRA
13:30h às 22:30h

Cássio Henrique dos Santos / Prof. Arq. Maria da Graça D. Ilgenfritz
Luiz Henrique da Silva / Prof. Arq. Karen Elisa Haas
Fernanda Jacques Dambros / Prof. Arq. Karen Elisa Haas
Michelle Barbosa Gaion / Prof. Arq. Karen Elisa Haas
Tharek Abbas Bjaiji / Prof. Arq. Karen Elisa Haas
Carlos Eduardo Chitão / Prof. Arq. Hilton Fagundes
Patrícia Hommerding / Prof. Arq. Hilton Fagundes
Cíntia Brochado Lameira / Prof. Arq. Hilton Fagundes
Aline Schroeder / Prof. Arq. Hilton Fagundes

21/10
TERÇA-FEIRA
13:30h às 22:30h

Ricardo Molina / Prof. Arq. Francisco Gunther Hahn
Bruno Meneghello Muller / Prof. Arq. Francisco Gunther Hahn
Letícia Abramson Botelho / Prof. Arq. Francisco Gunther Hahn
Janice Maria R. de Aquino / Prof. Arq. Charles Pizzato
Aline Costa Corrêa / Prof. Arq. Carlos Henrique Goldman
Daniela Suassuna de Oliveira / Prof. Arq. Carlos Henrique Goldman
Eliane Guerreiro Dulac / Prof. Arq. Carlos Henrique Goldman
Eliane Caline Armond / Prof. Arq. Carlos Henrique Goldman
Pedro Oleksiuk Efremides / Prof. Arq. Carlos Henrique Goldman

Atelier 1 / Ulbra - Partido Geral

A partir do dia 20 de outubro vamos iniciar as apresentações dos trabalhos do Atelier 1. Nesta etapa os alunos apresentarão seus Partidos Gerais.

Cada aluno terá 10 minutos para apresentar seu trabalho e os membros da banca mais 10 minutos para as devidas considerações (5 minutos cada um), totalizando 20 minutos para apresentação e questionamento das propostas.

Solicitamos que os alunos tenham objetividade e poder de síntese na apresentação dos trabalhos, focando na apresentação daquilo que é pertinente ao partido geral (premissas e estratégias de projeto, conceituação, programa de necessidades, implantação, zoneamento, composição, etc), para que possamos cumprir com todas as apresentações do dia.

Todos os alunos escalados para apresentação deverão estar presentes em sala de aula (sala 330) no horário de início das apresentações, portando todos os elementos do trabalho, pois as apresentações ocorrerão de forma seqüencial e não com hora marcada.

Diante da ausência de algum aluno, o próximo aluno na seqüência da listagem acima será convocado para apresentação do seu trabalho. O aluno que não estiver presente na sala de aula, na seqüência da apresentação, ficará fora da avaliação do partido geral.

Lembro-lhes que a ordem das apresentações não considera o turno em que o aluno está regularmente matriculado (para que o professor orientador possa, numa única vinda, participar das apresentações e da banca).

Os demais alunos devem também estar presentes para assistirem as apresentações dos trabalhos dos colegas.

Fazem parte da banca o professor orientador do aluno e o coordenador do TC1.

Para cumprir com a proposta de utilização de 3 dias para o painel do partido geral, as apresentações terão seu início às 14:00h e terminarão somente após o painel do último trabalho agendado para aquele dia.

A participação efetiva do professor orientador na banca do anteprojeto contará como assessoramento para o aluno.


Abaixo a lista das apresentações:

20/10
SEGUNDA-FEIRA
14:00h às 22:30h


André Machado Sarczuk / Prof. Arq. Rosa Maria B. dos Santos
Alessandra Martins / Prof. Arq. Rosa Maria B. dos Santos
Isabela Almeida Petry / Prof. Arq. Rosa Maria B. dos Santos
Vanessa Pilecco Rodrigues / Prof. Arq. Rosa Maria B. dos Santos
Júlio César M. Rodrigues / Prof. Arq. Patrícia de Freitas Nerbas
Tiago Gil Juliá / Prof. Arq. Patrícia de Freitas Nerbas
Roberta Togni Pereira / Prof. Arq. Patrícia de Freitas Nerbas
Reinaldo Edsom Leão Forte / Prof. Arq. Carina Rohsig


27/10
SEGUNDA-FEIRA
14:00h às 22:30h


Júlia Bertoldo Saldanha / Prof. Arq. Maria da Graça D. Ilgenfritz
Daiana Barreira Bastos / Prof. Arq. Maria da Graça D. Ilgenfritz
César Bof Ortiz / Prof. Arq. Maria da Graça D. Ilgenfritz
Rafael Kroth Paim / Prof. Arq. Hilton Albano Fagundes
Carla Beatriz da Costa / Prof. Arq. Hilton Albano Fagundes
Nara Silva do Evangelho / Prof. Arq. Francisco Gunther Hahn
Rodrigo Larsen Silveira / Prof. Arq. Carlos Henrique Goldman
Ricardo de Souza Lopes / Prof. Arq. Carlos Henrique Goldman


03/11
SEGUNDA-FEIRA
14:00h às 22:30h


Alexandre Trevisol / Prof. Arq. Karen Elisa Haas
Raquel Ferreira Daroda / Prof. Arq. Karen Elisa Haas
Mariana Laura Berté Veríssimo / Prof. Arq. Karen Elisa Haas
Cláudio R. dos Santos Vieira / Prof. Arq. Lúcia Isabel M. Davolli
Victor Pereira Salgado / Prof. Arq. Lúcia Isabel M. Davolli
Viviane Ávila Paiva / Prof. Arq. Lúcia Isabel M. Davolli
Mariliz Vieira T. da Costa / Prof. Arq. Lúcia Isabel M. Davolli
Cláudia Rosa de Abreu / Prof. Arq. Charles Pizzato