segunda-feira, 29 de março de 2021

320 Mil

Não há o que não haja no Brasil.

No final das contas, neste momento, o Presidente está embretado entre o mar e o rochedo. Ele tem a consciência de que deve mudar a sua posição midiática em favor de maiores cuidados com a população, mais investimento em ciência e pesquisa, mais hospitais, mais postos de saúde, mais vacinas, mais investimentos sociais, mais oportunidades de trabalho, etc.

O senado, a câmara e os grandes empresários do país já deram nesta semana, em discursos e cartas abertas, o sinal de basta.

Mas ele sabe também que ao mudar o seu discurso e as suas ações para dar proteção, acolhimento social e imunidade clínica para todos, estará liberando o povo para as grandes manifestações populares e coletivas de rua pró impeachment e contra a sua tentativa de reeleição em 2023.

Neste “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come” quem perde somos nós que vamos sendo cerceados dos nossos direitos de liberdade plena e acesso aos direitos constitucionais que são responsabilidades do Estado. Em consequência disto, vemos nossas reservas financeiras se esgotando e a curva da pandemia crescendo absurdamente e sem controle, num abre e fecha movido pela pressão da política no período das eleições ou da indústria e do comércio que precisa faturar nas datas comemorativas, no verão, no carnaval, e por aí vai.

A classe media e a elite brasileira, na maior parte das vezes descolada das mazelas brasileiras, num desespero anti Lula e anti corrupção colocou a "raposa no galinheiro", mesmo sabendo que a corrupção não acabaria e que este desgoverno iria acontecer pela falta de cérebro deste Presidente, independentemente da pandemia.

Aliás, se esta criatura tivesse um mínimo de capacidade para pensar o bem, mesmo não tendo sido abençoado com a cultura e a inteligência, teria usado a pandemia em seu favor acolhendo e protegendo a sua população! Ao invés disso, agrediu todos ao seu redor, ricos e pobres, seus eleitores ou não, tornando-se o ser desprezível que é e colocando o Brasil no cenário internacional como o berço da incompetência de gestão de um país.

O RS e Porto Alegre que sempre se orgulharam da sua auto-intitulada superioridade intelectual não ficaram para trás, sendo notícia nos jornais internacionais como exemplo de incompetência administrativa e gestão de crise.

Quase 320 mil mortes e a polução ainda grita gol.
Ainda grita mito.
Acorda Brasil!
#somos70porcento!