terça-feira, 15 de julho de 2008

Correria de final de semestre


Estou de volta!

Passei uns dias totalmente fora do ar, pois a correria de final de semestre é sempre assim: um exílio das coisas normais da vida cotidiana. Além das várias disciplinas, com todos os seus trabalhos finais e muitas avaliações, neste período ocorrem as bancas de apresentação dos trabalhos finais dos cursos. E esta atividade, mesmo sendo uma curtição - pois, nestes momentos, acontecem as grandes discussões de arquitetura - é bastante cansativa.

Tanto na UniRitter, quanto na PucRS ou na Ulbra (ou nas demais escolas do país), os cursos de arquitetura estão mobilizados para as grandes discussões e os grandes questionamentos elaborados sobre os trabalhos finais de curso pelas bancas examinadoras. Tensões, medos, angústias, muita espera e paciência, por parte dos alunos e orientadores, mas, também, aquele sentimento gostoso de superação e vitória, ao final de cada jornada.

Este evento de instalação das bancas examinadoras, transmite um pouco de medo aos alunos, mas transmite também, contabilizadas as vitórias de cada um, aquele sentimento agradável de valorização de todo o esforço e dedicação empreendidos. Antes da banca, causa medo e tensão. Após a banca, causa satisfação e orgulho pela vitória da proposta diante dos vários questionamentos - alguns bastante agudos - elaborados pelos convidados. Sentimentos aparentemente contraditórios, mas certamente complementares e necessários para a correta certificação e isenção do processo de diplomação dos alunos.

Ainda não estamos curtindo o breve recesso escolar, pois ainda estamos participando das reuniões finais para avaliação dos resultados, fechamento de atas, publicação de notas, reuniões de planejamento e outros procedimentos administrativos que, também, fazer parte da atividade docente. As férias de julho são sempre curtinhas, mas ainda assim, necessárias e terapêuticas para colocar algumas coisas em dia, ou até mesmo, para não se fazer nada.

Voltar ao convívio agradável da família. Resgatar aquele ótimo livro que ficou em algum lugar perdido nas prateleiras da casa, ao final do último verão. Visitar os amigos distantes. Ir ao cinema. Ao teatro. Aos museus. Dar uma corrida na beira da praia, sentindo a brisa de inverno e a areia úmida sob nossos pés. Ou até mesmo, um simples e despretensioso passeio pelos corredores de algum shopping, só para ver o que aconteceu nestes últimos meses na moda ou na economia.

Enfim, coisas que somente aqueles que vivem esta rotina enlouquecida e apaixonante de exílio da vida normal, em nome das muitas exigências da docência, conseguem entender e valorizar.

Super abraço!

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