domingo, 25 de março de 2018

Curto, médio e longo prazo 2

Jornal do Comércio (23/03/2018)

Coisa boa receber as manifestações positivas dos leitores sobre o texto que escrevi na semana passada falando das urgências de nossas vidas (urgências falsas e verdadeiras) e da consequente falta de ação e planejamento estratégico de médio e longo prazos, tão importantes na definição das nossas metas pessoais e profissionais. Planejar, de certa forma, significa antever alguns propósitos a serem atingidos e canalizar nossa melhor energia - individual e coletiva - para termos eficiência e eficácia para poder alcançá-los. O retorno que estou tendo sobre o impacto do texto revela que muitas pessoas tem parado para refletir sobre o assunto e sobre a urgência das coisas. Nem tudo são urgências, por mais que as pressões externas às vezes digam que sim.



"Planejar aprendendo com nossos erros e acertos já seria um bom caminho para os nossos gestores. Não se faz o novo negando os grandes acertos ou atropelando as experiências comprovadamente eficazes. Temos visto muito desta prática na gestão do país, empresas e universidades. O jovem não é garantia de inovação, o novo não é indicador de qualidade e a tecnologia não é condição única para os avanços do conhecimento. Claro que é preciso resolver muita coisa com brevidade, mas resolver com urgência o hoje, apenas cobre superficialmente os buracos do ontem, enquanto que a sociedade necessita de uma revisão dos seus códigos de convivência, capaz de pavimentar com solidez a sociedade do amanhã."

O resultado negativo destas tensões e frustrações é a contínua sensação de intranquilidade que tem povoado os corações das pessoas. Desta vez foi o Jornal do Comércio, em sua edição de sexta-feira e final de semana, que publicou o texto na página 4 - Opinião. Desde já, obrigado pelos e-mails e manifestações de carinho!

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