domingo, 30 de agosto de 2015

Quem faz arquitetura afinal, o engenheiro ou o arquiteto?

Tiago Holzmann da Silva
28/08/2015

A confusão deliberada sobre as atribuições profissionais parece querer criar um ambiente belicoso entre categorias que historicamente atuam em conjunto e sintonia na construção de nossos edifícios e cidades. Essa confusão de versões não serve ao interesse dos profissionais arquitetos e engenheiros e não reflete a atuação complementar destes profissionais no mercado. Ao nos depararmos com informações expressas à sociedade de forma parcial e incorreta, onde ouvimos brados de representantes de categorias como se verdadeiros fossem, cabe-nos expressar nossa manifestação sobre o ofício do Arquiteto e Urbanista, da sua atribuição profissional na elaboração do projeto arquitetônico direito legal oriundo de quem realmente tem a formação, o conhecimento e a prática da disciplina.

A história referenda amplamente a posição do arquiteto como o profissional responsável pelo projeto, supervisão e execução de obras de arquitetura e, embora esta seja sua principal atividade, o campo de atuação de um arquiteto envolve ainda diversas áreas correlatas ao desenho do espaço habitado, como o urbanismo, o paisagismo e o planejamento do território. Na maior parte dos países do mundo, a legislação, a sociedade, a economia e o mercado de trabalho exigem que para atuar em áreas de arquitetura se tenha um diploma de nível superior de arquiteto.

A consolidação do profissional arquiteto no Brasil se deu efetivamente com a consolidação das escolas de arquitetura. Durante o século XIX, a maior parte dos profissionais possuía formação de engenheiro-arquiteto (figura profissional histórica, relacionada com a arquitetura eclética). Arquitetos formados no contexto das escolas de Belas-Artes eram relativamente poucos, devido à atuação isolada da Escola Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro. Durante a década de 1930 a profissão passou por um primeiro momento de valorização com a criação dos Conselhos regionais de Engenharia e Arquitetura. A partir da década de 1950 consolidam-se as escolas de arquitetura e urbanismo, cujos currículos eram influenciados pela arquitetura moderna, e elas se difundiram nas décadas seguintes. Até meados da década de 1970 o arquiteto caracterizava-se essencialmente como profissional liberal, trabalhando em autonomia ou em sociedade em escritórios e ateliês. A partir deste momento houve um aumento do número de profissionais que se tornam trabalhadores assalariados, envolvidos com o contexto do milagre econômico, da burocracia estatal do Regime Militar e das grandes empresas de engenharia que foram criadas pelas novas demandas surgidas com os investimentos governamentais em infraestrutura. Nas décadas de 1980 e 90 surgiram também formas de atuação relacionadas com cooperativas de arquitetos e organizações não governamentais, assim como o aumento de empresas especializadas em arquitetura.

Hoje, a profissão de arquitetura no Brasil é regulada e fiscalizada pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e pelos conselhos regionais (CAUs), através da Lei Federal Nº 12.378/2010, legislação recente, moderna e adaptada às exigências contemporâneas do mercado de trabalho e das atribuições profissionais envolvidas. A promulgação dessa lei deu-se após um longo processo que consagrou o desejo dos arquitetos de saída do conselho múltiplo (Confea/CREAs), que reúne artificialmente várias profissões e interesses diversos e conflitantes e que já não atendia ao conjunto dos arquitetos.

Assim como a atividade profissional é regulamentada, também são os cursos superiores de Arquitetura e Urbanismo através do Ministério da Educação. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, ao criar as "diretrizes curriculares", concede autonomia aos cursos para definirem o perfil do profissional que formarão em cursos que se caracterizam por uma parte das disciplinas voltadas à "simulação prática da profissão" que se dá através das disciplinas de projeto arquitetônico, uma parte à fundamentação histórico-teórica e outra às disciplinas ligadas aos aspectos tecnológicos e complementares da atividade. A legislação determina uma divisão baseada em disciplinas de fundamentação (composta por disciplinas nas áreas de estética, desenho, plástica, história, teoria, entre outras), de profissionalização (composta por disciplinas de projeto, planejamento urbano, paisagismo, instalações, construção civil, entre outras) e de o trabalho final de graduação, de natureza interdisciplinar.

Diante dos fatos e argumentos apresentados aqui sobre a história, formação acadêmica, legislação, prática profissional e reconhecimento da sociedade torna-se inadmissível aceitar que “projeto arquitetônico possa ser atribuição legal de Engenheiros Civis” como alguns CREAs têm disseminado. Deveriam, em vez de tentar confundir os profissionais e sociedade, estar buscando a atualização e qualificação da Lei Federal 5194/66, vigente há quase 50 anos, que os tem transformado em órgãos tecnocratas, pouco democráticos e ultrapassados, voltados para os interesses sua própria burocracia, não atendendo satisfatoriamente as profissões ali reunidas e a sociedade.

A defesa do projeto de arquitetura como atribuição exclusiva dos arquitetos não se trata de campanha para desconsiderar os profissionais engenheiros no seu labor e qualificação, mas uma questão de respeito aos profissionais arquitetos, à sua formação e suas reais condições do exercício responsável. Na prática, a sociedade e o mercado de trabalho reconhecem a competência de arquitetos e engenheiros e sua atuação conjunta e complementar, contradizendo estas ações obscuras que distorcem informações e fatos e impedindo o processo de evolução de nossa sociedade.

Dito isto, o IAB RS, que historicamente atua em prol dos arquitetos e da sociedade gaúcha, lembra a todos que “quem faz Arquitetura é o profissional Arquiteto e Urbanista”, e “quem faz Engenharia é o profissional Engenheiro” e isso não pode ser desdito de forma leviana, confundindo nossa sociedade que tanto anseia por projetos e obras competentes e de qualidade.


Tiago Holzmann da Silva e Ednezer Flores
Presidente e vice-presidente do IAB RS
http://www.iab-rs.org.br/web/Editoriais/Editorial.aspx?id=4514

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Formatura - PucRS

Meus queridos colegas,

Estou escrevendo para agradecer, mais uma vez, a honrosa homenagem que vocês me prestaram, me escolhendo para ser o paraninfo da turma. Ainda estou sob os contagiantes efeitos da alegria de vocês na emocionante solenidade da formatura. Que super festa!! Parece que foi ontem que vi cada um de vocês assustados em nossa primeira aula do semestre passado, todos muito preocupados com os desafios e demandas propostas pelo TCCII. Naquele momento tudo parecia tão distante e intangível. Mas o semestre passou. Trabalhamos bastante, convergimos e divergimos nos calorosos debates nas bancas intermediárias, vislumbramos cidades, edifícios, espaços e construções melhores pela ótica dos seus tantos projetos defendidos na Banca Final com vigor, talento, convicção e competência. Fizemos, de fato, arquitetura e urbanismo, comprovando o quanto estão preparados para enfrentar o mercado de trabalho. Desejo-lhes muito sucesso nas escolhas dos próximos desafios e muita lucidez e coragem para executar cada um deles, com senso ético e muita responsabilidade. Sejam solidários, sejam bons colegas e contem sempre comigo para o que der e vier! Um beijo carinhoso!

Discurso do Paraninfo
Salão de Atos da PucRS
21/08/2015
17:00h

Componentes da mesa já citados,
Autoridades, familiares e amigos aqui presentes nesta noite de muitas alegrias e festas,
Meus queridos colegas arquitetos e urbanistas:

Foi com imensa alegria e emoção que recebi o convite para ser o paraninfo desta turma de formandos. Esta homenagem que vocês me prestam, como forma de reconhecimento pelo meu trabalho, está entre as maiores distinções acadêmicas que um professor pode receber dos seus alunos. Não é pouco o privilégio de ser trazido por vocês para fazer uso desta tribuna com a nobre missão de conduzi-los da vida acadêmica para os encargos e responsabilidades da vida profissional.

Divido a alegria deste momento com os meus colegas da Fau, principalmente àqueles com os quais divido Ateliês e que, com sua postura comprometida com a qualidade e com as demandas reais do nosso ofício, tem dado grandes contribuições ao ensino de arquitetura e urbanismo e ao reconhecimento de nossa prestigiosa Fau, como uma das melhores do Estado. Assim sendo colegas, minha alegria, emoção e responsabilidade se amplificam pela oportunidade de estar mais uma vez junto de vocês neste importante ritual de passagem para apresentar à sociedade gaúcha a 29ª turma de muito bem preparados arquitetos e urbanistas. Isto é um elo que nos unirá, além da nossa amizade, profissionalmente para sempre!

Vocês muito bem observaram, no belo texto que foi lido pela comissão de formatura quando o convite me foi feito, que esta não é a primeira vez que recebo esta homenagem. Mas devo dizer que a emoção é sempre única! Não apenas por se tratar de uma nova turma, ou pela oportunidade singular de me reciclar com a diversidade dos seus tantos projetos, ou ainda pelo prazer imensurável de me alimentar e renovar com a energia vibrante que habita o coração de todo estudante de arquitetura – com seus sonhos e desejos revolucionários – mas, principalmente, pelo impacto positivo deste convite quando associado ao momento íntimo e pessoal diante da vida, sempre dinâmica e em constante transformação.

O convite veio em boa hora! Num momento de muitas reflexões profissionais e pessoais. Num momento de fortalecimento de convicções sobre os necessários avanços na formatação do ensino superior e sobre as características que o jovem arquiteto do século XXI deve possuir.

A atividade docente é uma experiência apaixonante, mas repleta de altos e baixos. De um lado o prazer do convívio com todos vocês e a oportunidade de participar da revisão e da reconstrução ética e moral da nossa sociedade pela visão transformadora dos seus projetos. De outro, pelo enfrentamento diário das dificuldades impostas por um modelo econômico que transformou de maneira acrítica e massificada a formação universitária em mercadoria, passando por cima de questões pertinentes às reais demandas da sociedade, necessitada dos efeitos benéficos dos mais diversos saberes universitários e do ofício da arquitetura e urbanismo.

Talvez, também por esta razão, vemos as nossas cidades crescendo desordenadamente sem o adequado e criterioso planejamento e com novas edificações e espaços privados e públicos desprovidos de qualidade. Muita construção e pouca arquitetura e urbanismo. Muito temos discutido isso nos diversos ateliês de nossa escola. Portanto, como vocês podem constatar, não são poucas as vezes que, diante destas dificuldades, vamos nos perguntando se estamos agindo certo e se estamos no caminho correto.

Com o reconhecimento de vocês na forma desta emocionante homenagem, posso presumir que estamos juntos trilhando um bom caminho. Um caminho que hoje finaliza e hoje recomeça.

Nossa estimada Fau, às vésperas de completar 20 anos, tem feito esforços imensuráveis para se manter fiel às suas origens e a frente da crise generalizada que o ensino universitário enfrenta em nosso país, permitindo a cada um de vocês a certeza e a segurança de que possuem uma formação diferenciada e de qualidade e, portanto, devem seguir em frente de cabeça erguida assumindo com zelo ético e rigor técnico os desafios profissionais que irão surgir no fazer diário do nosso ofício.

Fazer, de fato, arquitetura e urbanismo é, acima de tudo, construir e reconstruir a paisagem das nossas cidades em maior ou em menor escala. Sempre que projetamos e construímos um novo edifício, estamos, com isto, alterando a paisagem a nossa volta, na maior parte das vezes, por um tempo que supera a nossa própria existência. Neste sentido, saibam que os melhores resultados são aqueles que abrem mão da monumentalidade individual em nome da beleza silenciosa e coletiva, que reconhecem o valor da harmonia entre as partes e o todo, que primam pela construção da vitalidade de uma rua e de uma cidade melhor para se movimentar e viver com dignidade.

Colegas, a qualidade da arquitetura e do urbanismo não se mede pela excepcionalidade, monumentalidade e individualidade, mas pelo seu resultado coletivo, pelo valor agregado à qualidade de vida dos usuários, pelo conjunto de espaços abertos e construções, gerado pelas nossas ações éticas e conscientes. Isto não é uma tarefa fácil por tudo o que o nosso ofício significa e representa.

A arquitetura é arte, ciência e ofício. Arte na medida em que ultrapassa seu papel de abrigo, quando supera a esfera prática e começa a dizer algo sobre os aspectos culturais de uma civilização. É ciência na medida em que se vincula aos processos e métodos científicos de proposição e análise do comportamento humano e das suas necessidades mais elementares, da produção eficiente no canteiro de obras, do controle do consumo energético, dos novos materiais e técnicas construtivas de baixo impacto ambiental. E é ofício, principalmente, pois a partir das nossas ações concretas diárias, transformamos o mundo que nos cerca e vivemos dignamente com o fruto ético do nosso trabalho.

Apesar da carga teórica e de proporcionar altos níveis de prazer estético e plástico, a arquitetura e o urbanismo resultam de um equilíbrio entre a teoria e as demandas estéticas associadas às demandas funcionais, físicas, locais, culturais, técnicas e financeiras. Portanto, meus colegas, continuem lendo muito e estudando sempre, sem parar, mas sem esquecer que a arquitetura e urbanismo é um ofício e deve, portanto, expressar a validade e a viabilidade destas teorias no fazer diário da nossa profissão, na contribuição concreta dos nossos projetos e construções, na qualidade dos espaços, edificações e cidades, no assentar de cada tijolo. A teoria é capaz de formular indagações profundas, mas a arquitetura e o urbanismo não são, no fim das contas, filosofia.

Temos muito que nos preocupar, também, ética e moralmente, com o desenvolvimento sadio da nossa profissão, participando ativamente da política profissional, discutindo, fortalecendo, revisando e divulgando nas entidades de classe, institutos e conselho, os grandes temas do nosso ofício, muitas vezes, deixados de lado na concorrência imposta pela urgência e superficialidade das decisões. O mercado de trabalho atual, com inúmeras oportunidades, mas, também, com perigosas armadilhas, carece de contínua fiscalização e nova formatação, assim como, outras oportunidades de trabalho, ainda adormecidas aguardando por nós, necessitam ser lapidadas com afinco, inovação, experimentação e empreendedorismo.

Mas inovação e empreendedorismo não nascem em qualquer lugar! É preciso, para tal, que o caminho esteja pavimentado com autonomia, investimento e cultura experimental. Para acertar em cheio é preciso experimentar muito. E poder errar sem o medo da crítica. O erro é o registro das possibilidades. Ele está no cerne dos processos criativos que testamos dia a dia no ateliê de projeto e em nossos escritórios. Portanto, não tenham medo de ousar e experimentar. Não tenham medo de errar. Tenham coragem e persistência para repetir, para poderem acertar. Repetir e experimentar exige coragem e, por isso, são a base dos grandes acertos e das ideias verdadeiramente inovadoras, e isto no mercado criativo atual tem muito valor.

Temos a tendência superficial de acharmos que a genialidade de uma grande ideia é fruto do instantâneo de uma única mente privilegiada. Quando fazemos isso, seja por conforto ou para explicar a nossa falta de atitude, damos as costas para o processo coletivo, contínuo e repetitivo das tantas experimentações e erros que vieram antes do acerto e que deram ao acerto o ambiente propício para sua invenção. Ser inovador, criativo e empreendedor não são o resultado de ações isoladas, instantâneas ou divinas. São o resultado de foco, fé e muito trabalho sério na busca de um objetivo.

Portanto colegas, menos crença naquilo que não depende de nós, mais atitude e coragem para tudo que está dentro e depende de nós!

Ao longo destes vários anos que convivemos juntos na Fau, em especial, e com maior intensidade, neste último semestre, convergimos e divergimos nos calorosos debates nos tantos painéis que produzimos. O diálogo coletivo, atento e respeitoso, sempre foi a nossa principal característica, assim como nosso espírito solidário de grupo e de ajuda mútua. Vivemos em um planeta digital, conectados em rede, mas nunca nos comunicamos tão pouco e nunca estivemos tão sós e isolados. Portanto, sempre que possível, evitem o isolamento, pois ele nos leva sempre às ações sem referências e em causa própria, enquanto que a arquitetura, por mais que exija alguns momentos de isolamento inventivo e reflexivo, é a ciência do coletivo. De todos, para todos. Nunca percam de vista esta qualidade. Sermos bons profissionais é nossa obrigação, assim como sermos boas pessoas e bons colegas. Sejam solidários, uns com os outros. Existe um código moral que rege as nossas ações pessoais e um código de ética que passa a reger, a partir de hoje, as nossas relações profissionais.

Somos o que sabemos, acreditamos, pensamos e propagamos, mas seremos sempre lembrados pelo que fazemos. Levem com vocês a certeza do respeito e admiração que tenho por cada um e saibam que podem continuar contando comigo sempre!

Por fim, e como última lição de casa, convoco-lhes a refletirem sobre alguns temas urgentes: sobre a necessidade de praticarmos o nosso ofício valorizando e priorizando o conteúdo e não a imagem. Sobre as armadilhas da arbitrariedade acrítica como conselheira das decisões projetuais. Sobre a necessidade de honrar a tradição sem perder o perfeito e crítico alinhamento com a vanguarda arquitetônica. Sobre a importância de valorizarem os aspectos plásticos e técnicos originalmente brasileiros. Sobre não se deixarem seduzir por ilusórias tendências e pelos superficiais apelos midiáticos e editoriais que tentam pautar a nossa profissão. Sobre o aviltamento da prática do nosso ofício mediante as concorrências desleais. Sobre a importância de atuarem continuadamente na política profissional como forma de fiscalizar e fortalecer as bases legais e éticas do nosso ofício. Sobre a necessidade de concentrarem seus focos nas demandas reais, necessidades plurais e possibilidades concretas dos seus clientes, sem abrirem mão das questões fundamentais da arquitetura e do urbanismo.

Dito isto meus queridos, resta-me apenas estender-lhes a minha mão mais uma vez e chama-los para a vida profissional. Sejam sempre bons colegas, sejam solidários, sejam bons projetistas, sejam bons construtores, sejam, de fato, arquitetos e urbanistas, pois, afinal de contas, projetamos e construímos porque acreditamos no futuro e não há nada que demonstre maior compromisso com o futuro do que o potencial proativo e transformador da nossa profissão.

De coração, muito obrigado por esta homenagem!
Para mim, foi um privilégio e uma honra imensurável caminhar com vocês até aqui!
Contem sempre comigo!

sábado, 15 de agosto de 2015

Desenho Jurássico 2

O Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento do RS informa que já estão abertas as inscrições para a segunda edição do curso Desenho Jurássico. O curso irá ocorrer entre os dias 12 de setembro a 04 de dezembro de 2015. As aulas acontecerão sempre aos sábados, das 9h às 12h, na Sede do IAB-RS e na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PucRS. A atividade faz parte do Programa de Formação Continuada lançado em 2014 pelo Departamento de Cursos do IAB-RS e consolida a parceria entre o IAB-RS e a faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PucRS.



Confira o cronograma e a síntese da programação de conteúdos para o curso:

Cronograma:
30h – 10 encontros
12/09 e 26/09
03/10, 17/10 e 24/10
07/11, 14/11, 21/11 e 28/11
04/12

Sábados das 9h às 12h.

Conteúdos:
Desenho Colaborativo
Desenho de Observação
Desenho Híbrido
Hidrocor, Lápis de Cor e Aquarela
Desenho Técnico (Grafite em papel Manteiga)
Desenho Técnico (Nanquim em papel Vegetal)
Exposição dos trabalhos

Fiquem de olho no site do IabRS para maiores informações.
www.iabrs.org.br