sexta-feira, 24 de julho de 2009

Atelier 1 - FauUlbra - 2009/1

Turma,

Acabo de publicar as notas finais do Atelier 1. Como vocês sabem, em breve todos receberão um parecer por escrito, na forma de ata, reunindo as considerações feitas pelos componentes da banca interna. Este parecer já está em fase de redação final e deve ficar pronto no início da próxima semana.

Desde a entrega dos trabalhos, eu iniciei uma análise de todos os projetos com o objetivo de redigir os meus pareceres. Também, nesta ocasião, eu resgatei todas as fichas de registro de orientação, revisei todos os diários de classe com as frequências e revisei todas as avaliações preliminares do semestre para relembrar o retrospecto de cada aluno ao longo das atividades do Atelier 1. Este importante procedimento nos permite reconhecer a produção do aluno dentro de uma visão mais ampla de processo e não somente a partir da entrega final.

O balanço final dos trabalhos do Atelier 1 demonstrou, na visão dos componentes da banca, um pequeno crescimento na qualidade dos trabalhos, tanto em formatação, quanto em conteúdo (que é o mais importante). Ainda assim, temos muito que avançar para colocar todos os trabalhos num patamar de qualidade superior comparados com aquele que os alunos do Atelier 2 conseguiram atingir neste semestre que passou.

De qualquer modo, estendo aos autores dos vários trabalhos apresentados, bem como, aos seus respectivos professores orientadores, os parabéns por este importante resultado e por esta importante conquista!!


Aproveito para registrar minha satisfação plena de ter caminhado com vocês até aqui. Valeu!!

domingo, 19 de julho de 2009

Atelier 2 - 20091 - FauUlbra

Turma,

Acabo de publicar as notas finais do Atelier 2. Meu prazo terminava apenas amanhã (segunda-feira - 20 de julho), mas sabendo da curiosidade que toma conta do coração de vocês, acelerei o processo de finalização das avaliações para divulgar as notas ainda hoje. Como vocês sabem, em breve todos receberão um parecer por escrito, na forma de ata, reunindo as considerações feitas pelos componentes das bancas, ao longo das apresentações dos trabalhos.

Desde a quinta-feira, quando finalizamos as defesas dos trabalhos diante das bancas, eu iniciei uma nova análise de todos os projetos com o objetivo de fortalecer minhas convicções sobre os pareceres encaminhados pelos componentes das bancas e para revisar os meus pareceres. Também, nesta ocasião, eu resgatei todas as fichas de registro de orientação, revisei todos os diários de classe com as frequências e revisei todas as avaliações preliminares do semestre para relembrar o retrospecto de cada aluno ao longo das atividades do Atelier 2. Este importante procedimento nos permite reconhecer a produção do aluno dentro de uma visão mais ampla de processo e não somente a partir da entrega final.

Nesta próxima semana estarei mais envolvido com os trabalhos do Atelier 1, que estão sendo analisados pelos componentes internos da banca permanente: professor orientador, professor consultor na área de estruturas e professor coordenador do atelier 1. Por esta razão, devo lhes enviar os pareceres dos trabalhos do Atelier 2 somente no início da próxima semana (27 de julho).

O balanço final dos trabalhos do Atelier 2 demonstrou, na visão dos componentes das bancas que já vieram noutras ocasiões, um crescimento significativo da qualidade dos trabalhos dos nossos alunos, tanto em formatação, quanto em conteúdo (que é o mais importante). Assim sendo, estendo aos autores dos vários trabalhos apresentados, bem como, aos seus respectivos professores orientadores, os parabéns por este importante resultado e por esta importante conquista!!

Aproveito para registrar minha satisfação plena de ter caminhado com vocês até aqui e por ter participado deste ritual de passagem da vida acadêmica para a vida profissional. Valeu!!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Maratona

Agora, no final da tarde, finalizamos as análises dos trabalhos finais do curso de arquitetura e urbanismo da Ulbra. Desde terça-feira (tarde e noite) estávamos nesta jornada de bancas para a diplomação dos nossos alunos.

O balanço final é bastante positivo. Esta foi a sexta edição deste novo formato de diplomação na FauUlbra a partir da reestruturação do curso que ocorreu no segundo semestre de 2006. Novas ênfases e um foco totalmente voltado para a discussão da arquitetura tem sido os balizadores deste novo trabalho.

Mas o trabalho ainda não está finalizado. Terminadas as bancas, eu analiso novamente todos os trabalhos, revisito todas as minhas anotações, reviso todos os pareceres de cada um dos membros da bancas, resgato o histórico do aluno no semestre, analiso criteriosamente o registro das orientações, confiro as frequências e analiso o crescimento do trabalho do aluno no trânsito do TC1 para o TC2. Tudo isto para ter a certeza de que o parecer final estará assentado em base sólida e para dar segurança para o aluno não ter dúvidas sobre os resultados finais.

Não é fácil, mas vale muito a pena!!

As avaliações feitas pelos componentes das bancas apontaram para um crescimento sensível da qualidade dos trabalhos, tanto em formatação, quanto em conteúdos. Estamos conseguindo lentamente resgatar um conjunto de qualidades perdidas ao longo do tempo. O reconhecimento deste resgate, por parte dos convidados nos dão a confiança de que estamos no rumo certo. Algumas correções de rota ainda devem ser feitas, não somente nas disciplinas de TC1 e TC2 mas, também, nas disciplinas regulares do curso. Também, alguns ajustes institucionais tem que acompanhar esta nossa caminhada na forma de apoio, reconhecimento e investimentos.

A estrada ainda é longa. Mas, ao menos, já estamos novamente no caminho.

domingo, 12 de julho de 2009

Fau Feevale

Na quinta-feira (09/07/2009) participei, como convidado externo, das bancas do trabalho final de graduação da Fau Feevale. Na ocasião analisei quatro trabalhos juntamente com os colegas da casa, Profª Ana Carolina Pellegrini, Profª Luciana Martins, Prof. Fabio Bortoli.

Os trabalhos foram os seguintes:

Instituto Desportivo e de Inclusão Social (Laura Cristina Ávila Moura)
Espaço Cultural (Luciana Ramos Hanich)
Centro de Esporte e Lazer – Sede para o PELC de Ivoti (Simone da Silva)
Abrigo para Moradores de Rua (Ana Lucia Adamy)

Minha análise final foi bastante positiva com relação ao resultado dos trabalhos, podendo destacar várias qualidades. Temas relevantes, não inventados, com foco e preocupação social clara e sem exageros, vinculados a demandas reais das comunidades ou a projetos existentes financiados por organismos federais. Outro fator de destaque é a demonstração pertinente do processo de projeto, evidenciando controle adequado ao nível de complexidade e ao grau de exigência de desenvolvimento de cada tema. Dos croquis de criação, passando pelos diagramas explicativos, pelos elementos básicos de expressão e desenhos básicos de arquitetura (implantação, plantas baixas, cortes, fachadas, perspectivas internas e externas e maquetes físicas).

As análises nos permitiram, também, fazer uma boa discussão sobre a arquitetura e algumas reflexões sobre aspectos que devem ser sempre fortalecidos ao longo da formação, nas disciplinas regulares de projeto, e, principalmente, no trabalho final de curso.

Entre estes aspectos cabe destacar a importância do domínio pleno dos fundamentos do desenho de arquitetura, muitas vezes deixados de lado, pela superficialidade do conhecimento preciso da linguagem gráfica ou pelo descaso com que são tratadas algumas plotagens finais dos trabalhos. Devemos estar sempre atentos as armadilhas que a tecnologia digital traz para as mãos, muitas vezes, pouco habilitadas dos alunos que tendem a confundir a beleza das imagens geradas a partir da tecnologia digital com a real consistência dos projetos expressos por ela.

Também, as repetições desnecessárias das imagens digitais, ocupando espaços das pranchas que devem ser preenchidos com informações realmente relevantes, devem ser questionadas e abolidas, uma vez que temos sempre que refletir sobre a eficiência da quantidade de imagens e seu real potencial de venda da idéia. Muitas vezes, torna-se fundamental delegar a apenas uma ou duas boas perspectivas (digitais ou convencionais) a responsabilidade de vender a idéia do projeto. Como sabemos bem, tudo que é demais satura e isto vale principalmente para as imagens do projeto.

Boas implantações e aproveitamentos adequados das áreas dos terrenos são qualidades que devemos destacar, também, nas análises dos trabalhos. No entanto, torna-se necessário revisar a nossa postura propositiva diante das características naturais dos terrenos minimizando alterações significativas da topografia natural, refletindo sobre a pertinência entre a solução formal adotada e a realidade natural do terreno. Penso que devemos sempre questionar se a estratégia de implantação que exige grandes alterações na topografia natural do terreno não está sendo gerada por um desejo de viabilizar uma forma para a edificação que nasceu antes da análise criteriosa das suas características naturais de níveis.

Também, uma revisão criteriosa no tratamento paisagístico das áreas abertas deve ser objeto de uma reflexão profunda em nossas escolas, buscando evitar que os desenhos de implantação tragam apenas hachuras artificiais nos pisos em detrimento de uma proposta com maior intenção, significado e sentido de lugar para os espaços abertos do projeto e para o projeto de paisagismo. Temos que ter em mente que quando não focamos no projeto do espaço aberto, os desenhos de piso e as hachuras, além de confundir a leitura, representam apenas uma abstração gráfica nas plantas baixas. Devemos, então, buscar maior sentido de lugar e hierarquização dos espaços abertos evitando que os mesmos sejam apenas resíduos formais resultantes das formas e da implantação dos edifícios. Em conseqüência direta disto temos que explorar, também, as relações funcionais diretas entre os espaços internos do pavimento térreo e as áreas abertas adjacentes, dotando-as de qualidades que oportunizem as relações de encontro e permeabilidade física e visual.

Devemos, também, estar atentos ao apelo e ao uso acrítico de uma vanguarda estética internacional que nos é imposta pela força da mídia impressa e que tende novamente a criar uma idéia engessada de uma linguagem arquitetônica universal, sem que ao menos tenhamos, sobre ela, tido uma postura crítica, contextualizada e culturalmente sólida. Portanto, penso que temos que trabalhar com maior afinco nas questões plásticas e estéticas buscando boa composição e caráter apropriados ao tema, ao programa e ao sítio, revisando sempre as nossas referências de linguagem e comprometimentos formais.

Cada vez mais temos que ter atitudes projetuais contemporâneas, empreendedoras e sustentáveis, e, portanto, não devemos exigir das novas edificações um consumo energético alto para sua construção e, principalmente, para sua constante manutenção. Portanto, devemos revisar os sistemas de aberturas nas fachadas e seu potencial de estabelecer as devidas relações com o exterior, bem como, seu potencial plástico e compositivo, bem como, devemos refletir sobre a orientação correta dos brises de acordo com a orientação solar.

Outras questões, de cunho técnico e construtivo, também, foram objeto das nossas discussões ao longo das análises dos trabalhos. Como sabemos, a região sul do país se caracteriza por uma formação plena e qualificada, onde todos os aspectos da arquitetura são contemplados. Tema e programa, terreno e sítio, composição, linguagem e caráter e construção, são áreas do saber que se encontram equilibradamente nas propostas pedagógicas dos cursos e devem, em conseqüência disto, estar contempladas nos projetos dos nossos alunos. Portanto, torna-se imprescindível a revisão criteriosa dos aspectos técnicos de cada projeto. Da modulação estrutural ao dimensionamento preliminar das estruturas e seus elementos (pilares, lajes, treliças, vigas, entre outros) para que as soluções estruturais e construtivas devam aparecer fartamente graficadas nas plantas baixas, cortes, fachadas e detalhamento técnico-construtivo. Evidenciar os materiais de revestimento gerais dos pisos, paredes e tetos (materiais, texturas e cores). Refletir sobre a necessidade e eficiência das grandes coberturas impermeabilizadas e das coberturas verdes numa análise menos de tendência e mais de contexto. Questionar a relevância dos detalhes técnicos e construtivos de acordo com a complexidade da edificação. Revisar o dimensionamento das calhas e tubos de queda pluvial. Observar as legislações específicas (Abnt, Nbrs, código de edificações, pddu, incêndio, acessibilidade universal, entre outras). Revisar criteriosamente os espaços técnicos da edificação tais como, casas de máquinas de ar condicionado, central térmica, gerador, subestação, transformador, reservatórios (inferior e superior), entre outros.

Mesmo diante de tantos assuntos, quase não sentimos o passar das horas. As discussões cordiais sempre conduzidas com seriedade e respeito, reconhecendo sempre as qualidades dos trabalhos e aqueles pontos onde cada um poderia ter crescido mais, foram características marcantes nos nossos comentários e pareceres. Cabe destacar ainda a destreza com que os alunos apresentaram verbalmente os seus trabalhos demonstrando conhecimento de causa, autonomia e comprovada autoria das propostas.

Além disto, destaco o ambiente saudável daquela escola. Um projeto pedagógico sério, centrado e maduro planejado e conduzido coletivamente com transparência por pessoas realmente interessadas na qualidade da formação dos seus alunos.

Aos amigos da Feevale, desejo muito sucesso na condução dos trabalhos e agradeço a cordial acolhida da querida Profª Ana Pellegrini e demais colegas que me fez voltar para Porto Alegre naquela noite fria e chuvosa de inverno com aquele sentimento bom de saudade, que só se torna possível sentir, quando estamos entre amigos!!

Valeu!!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Atelier 2 - FauUlbra

Fiz algumas alterações na sequência das apresentações dos trabalhos finais de curso movido pela decisão de alguns colegas de complementarem seus trabalhos ao longo do próximo semestre para apresentação e defesa no final do ano. Então, lhes encaminho novamente a ordem das apresentações dos trabalhos. Não esqueçam que cada aluno tem a sua data e hora marcada para apresentação. Todos os alunos deverão estar presentes no ato oficial de instalação da banca e abertura dos trabalhos, no dia 14 de julho (terça-feira), às 13:30h.

14/07
TERÇA-FEIRA
(14:00h às 21:00h)

Mariana Laura Berte Veríssimo
Cláudia Rosa Abreu
André Machado Sarczuk
Eduardo Batista Inhoque Junior
Julia Bertoldo Saldanha
César Bof Ortiz
Mariliz Vieira Teixeira da Costa

15/07
QUARTA-FEIRA
(14:00h às 21:00h)

Raquel Ferreira Daroda
Roberta Togni Pereira
Rodrigo Larsen Silveira
Katie Pereira Macedo
Rafael Kroth Paim
Tiago Gil Julia
Christiano Ferreira Pandolfo

16/07
QUINTA-FEIRA
(14:00h às 21:00h)

Vanessa Pilecco Rodrigues
Frederico Romaldo Ely Birkholz
Nara Silva do Evangelho
Isabela Almeida Petry
Janice M. Rodrigues de Aquino

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Um ano passa rápido!!

"Tempus fugit"

O sentimento da passagem do tempo é uma das emoções onde a relatividade se aplica de maneira mais clara e fácil de entender. Pelo menos, para mim, sempre foi assim. Minha tese - e sei que não é só minha - é que sentimos o tempo passar mais rápido a cada ano da nossa vida.

Acompanhe, por favor, o meu raciocínio. Quando completamos o nosso primeiro aniversário, fechamos o ciclo da unidade de tempo que convenciona e pauta a vida das pessoas nos dias atuais. Portanto, um ano corresponde a um módulo de tempo e, em nosso primeiro aniversário, corresponde a totalidade de tudo aquilo que vivemos neste intervalo.

Então, para entendimento do modelo, vamos imaginar hipoteticamente que seja assim (um ano = 1 módulo de tempo). Agora observe o próximo estágio desta tese. Quando completamos o segundo ano de nossa vida, ou seja dois módulos de tempo, a passagem de mais um ano corresponde a metade de tudo aquilo que já vivemos. Podemos dizer, então, que comparado ao primeiro ano que correspondia a 100% da nossa vida, o segundo ano passou numa velocidade que corresponde a metade do tempo da passagem do primeiro ano. Claro que em termos absolutos, 1 módulo de tempo terá sempre os mesmos 365 dias, mas em termos relativos, comparado ao acumulo de experiência gerado pela vivência de mais um ano, sentiremos que este mesmo intervalo de tempo passou na metade do tempo.

Sei que neste estágio da minha tese, num raciocício rasteiro, simplificado e linear você já deve estar imaginando onde quero chegar. Mas vamos adiante acelerando nos módulos de tempo.

Quando, então, completarmos 10 anos de vida, aquele mesmo módulo de tempo de 365 dias corresponderá agora - no mesmo raciocínio calcado na experiência acumulada pela vivência - a 1/10 de tudo o que já vivemos. Ou seja, sentimos o tempo passar mais rápido do que o nosso primeiro ano de vida.

Claro que temos que considerar que em nosso primeiro ano de vida, a nossa capacidade de retenção de informações, na forma de módulos de memória, é bem menor. O que nos levaria a pensar que esta contagem relativa da passagem do tempo não devesse ter o primeiro ano como ponto de partida. Mas tudo bem, podemos alterar o modelo hipotético e iniciar a contagem de qualquer momento da nossa vida. Veremos que o resultado é bastante semelhante. Não em números absolutos, mas em sensação. Também, temos que considerar que este sentimento de "mais lento e mais rápido" é reduzido ou amplificado por todos os fatos que criamos e por todas as coisas que vivemos dentro de cada módulo de tempo. Sendo assim, poderemos reduzir ou amplificar o sentimento de velocidade da passagem do tempo diante das coisas que vivemos.

Neste ano vou completar 47 anos. Logo, minha sensação da passagem de tempo correspoderá, considerando o mesmo módulo de tempo, a 1/47, ou seja, o tempo está literalmente voando. É bem provável que seja por esta razão que as pessoas usam com frequência - inclusive eu - esta metáfora de velocidade: "o tempo passa voando".

Sei que este texto meio enrolado não está servindo para seduzir o meu leitor no sentido de buscar filiação para esta minha tese. Não era este mesmo o meu maior interesse. Escrevi isto apenas para marcar "na linha do tempo" a minha perplexidade diante da descoberta que fiz hoje revisando algumas postagens antigas.

Este blog está de aniversário!!

Por incrível que pareça, já faz um ano que escrevi a primeira postagem!! Bem, muita coisa aconteceu na minha vida neste "módulo de tempo". Meu filho amado cresceu saudavelmente um pouquinho mais, minha mulher ficou mais linda, perdi 10 quilos, assumi novos desafios profissionais, escrevi mais um livro, abandonei velhas batalhas invencíveis, aprovei na prefeitura alguns projetos seculares, troquei de casa, troquei meu escritório de sede, entre outras coisas menores.

Claro que ainda não terminei o projeto da minha casa de praia imaginária. Tão imaginária que nem terreno eu tenho. Aqueles papéis estranhos que estavam sobre a minha mesa no ano passado, não estão mais. Não que eu os tenha posto fora. Apenas ainda não os encontrei no meio da bagunça do novo escritório e das tantas caixas ainda por abrir. E posso confessar sem medo: estou me sentindo meio perdido e sem referência sem vê-los sobre a minha mesa.

Por outro lado, aproveitei para colocar uma porção de coisas fora nesta última mudança. Velhas caixas cheias de lembranças e papéis sem sentido que vieram fechadas do antigo escritório da Osvaldo Aranha, 790. Pensei com os meus botões: se estes papéis ficaram fechados em caixas ao longo de 12 anos, certamente eles não tem mais tanta importância assim!! Como a gente junta coisas!! Ou melhor, como eu junto coisas!! Lembro que quando eu sai do escritório da Osvaldo em direção ao escritório do Cristo, toda a minha mudança coube numa Kombi. Daquelas abertas!! Foi muito engraçado!! Do Cristo para o escritório novo, tudo foi num caminhão com 30 m3 de caixas, livros, mobiliários e outros badulaques!! Mas isto é história para outra postagem!!

O balanço que faço deste primeiro ano de blog é bastante positivo!! Aprendi a usar, organizei algumas idéias que estavam no ar, dividi alguns pensamentos com os meus amigos e tive a oportunidade de acompanhar outros tantos blogs com os assuntos mais variados. Queria ter mais tempo para me dedicar mais!! Quem sabe consigo publicar mais as minhas idéias neste novo "módulo de tempo" que está iniciando hoje.

Então, vamos lá, pois o tempo voa e não para!!